Desenvolvimento do layout do site novo

Utilizamos cookies neste site. Alguns são utilizados para melhorar sua experiência, outros para propósitos estatísticos, ou, ainda, para avaliar a eficácia promocional do nosso site e para oferecer produtos e serviços relevantes por meio de anúncios personalizados. Para mais informações sobre os cookies utilizados, consulte nossa Política de Privacidade.

Leitura: independente da ferramenta, sua importância é indiscutível

Por Tuane Eggers

Postado em 29/10/2013 21:28:19


Compartilhe

Nesta terça-feira, dia 29 de outubro, é comemorado o Dia Nacional do Livro. Em tempos de tecnologias digitais, há rumores de que o livro impresso está com seus dias contados. Será que a leitura digital pode mesmo substituir o prazer de tocar, folhear e sentir o cheiro de um livro em papel?

Nos últimos anos, surgiram algumas opções de livros eletrônicos, capazes de armazenar milhares de obras em um único aparelho. Porém, o prestígio e as vendas dos livros ainda não se mostraram abalados.

Conforme dados publicados pela revista Exame no último mês de setembro, a venda de e-books deve movimentar 23 bilhões de dólares em quatro anos. Ainda assim, de cada dez livros vendidos em 2017, apenas dois serão eletrônicos, segundo as previsões mais respeitadas na área. Tudo indica que haverá uma convivência entre e-books e livros impressos.

Conforme a professora de literatura da Univates Rosiene Haetinger, é comum ouvir que a internet “roubou” leitores para o mundo do computador. “Entretanto, percebo que, em função das redes sociais e blogs, entre outros, as pessoas começaram a compartilhar as suas impressões sobre obras literárias, o que acaba propagando a curiosidade sobre determinados livros, estimulando a leitura”, ressalta.

Rosiene acredita que, além da educação estética e cultural, a literatura faz com que possamos olhar para o outro. “Atualmente, é um exercício importante, uma vez que estamos em tempos de egocentrismo e solidão”, acrescenta. Para a professora, o livro, enquanto meio, pode acabar, mas a literatura não. “E isso é o mais importante. Afinal, não importa o suporte, mas o texto em si”, afirma.

Como dica de leitura para comemorar a data, a professora indica algumas obras literárias que considera imperdíveis: O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo; A Metamorfose, de Franz Kafka; Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis; O Livro dos Abraços, de Eduardo Galeano; O Conto da Ilha Desconhecida, de José Saramago; e poemas de Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Manuel Bandeira e Fernando Pessoa. As obras podem ser encontradas na Biblioteca da Univates.

Escritores defendem a preservação do livro impresso

O Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa considera que o espírito crítico se empobrecerá se as novas tecnologias fizerem o livro desaparecer. “Estou convencido de que a literatura que se escreverá exclusivamente para as telas será uma literatura muito mais superficial, de puro entretenimento e conformista”, ressalta o escritor. Para ele, o espírito crítico sempre foi algo que resultou das ideias contidas nos livros de papel, e poderá se empobrecer extraordinariamente se as telas acabarem por enterrar os livros.

O escritor e filósofo Umberto Eco também se manifestou sobre o assunto. Ele percebe o livro como uma ferramenta difícil de ser substituída. “Para mim, o livro é como uma colher, um machado, uma tesoura, esse tipo de objeto que, uma vez inventado, não muda […]. O livro ainda é o meio mais fácil de transportar informação. Os eletrônicos chegaram, mas percebemos que sua vida útil não passa de dez anos […]. Quem poderia afirmar, anos atrás, que não teríamos hoje computadores capazes de ler os antigos disquetes? E que, ao contrário, temos livros que sobrevivem há mais de cinco séculos?”, afirma o filósofo.

Por que o dia 29 de outubro?

A data é comemorada porque neste dia, no ano de 1810, a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional. O país passou a editar livros a partir de 1808, quando Dom João VI fundou a Imprensa Régia, que editou Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga.

Biblioteca da Univates recebe sugestões

Como forma de incentivar a leitura, a Biblioteca da Univates disponibiliza aos alunos o canal de sugestão de compra de livros, que pode ser acessado pelo site www.univates.br/biblioteca, no link Sugestão de Livros. Ao efetuar a sugestão, o estudante deve informar o autor e o título do livro, além do curso que frequenta na Univates.

Depois de efetuada pelo site, a sugestão é encaminhada ao coordenador do curso para aprovação. Em alguns dias, o estudante recebe o retorno sobre a situação da solicitação.

A Biblioteca da Univates funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 22h45min, e aos sábados, das 7h30min às 13h30min, sem fechar ao meio-dia. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3714-7000, ramais 5561 e 5562.

Texto: Tuane Eggers

Fique por dentro de tudo o que acontece na Univates. Escolha um dos canais para receber as novidades:

Compartilhe

leia também

voltar

Escolha uma formação

Escolha uma formação

Graduação presencial

Cursos de graduação nas modalidades de educação presencial.

Graduação à distância - EAD

Cursos de graduação nas modalidades de educação presencial.

Cursos Técnicos

Cursos de graduação nas modalidades de educação presencial.

Mestrados e Doutorados

Cursos de graduação nas modalidades de educação presencial.

Especializações/MBA

Cursos de graduação nas modalidades de educação presencial.

Cursos de Idiomas e Educação Continuada

Cursos de graduação nas modalidades de educação presencial.