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Comunidade acadêmica pode colaborar com melhorias na separação do lixo

Postado em 15/10/2013 18h13min

Por Tuane Eggers

A quantidade de lixo produzida diariamente no município de Lajeado é de cerca de 0,6kg por habitante, conforme dados publicados na revista Destaques Acadêmicos de 2010, que pode ser conferida neste link. Embalagens, copos e sacolas plásticas são apenas alguns dos materiais da engrenagem do consumo que movimentamos diariamente.

Alguns desses materiais são bastante comuns também nas lixeiras da Univates, já que muitos estudantes, professores e funcionários passam boa parte de seu tempo no câmpus.

A quantidade produzida diariamente na Instituição é de cerca de 0,2kg por pessoa – o que gera um volume de aproximadamente 4m³ diários de lixo encaminhados ao Aterro Sanitário de Lajeado, e aproximadamente 5m³ diários de lixo encaminhados à Central da Triagem Interna, onde o material é triado e encaminhado para reciclagem.

Quem realiza a triagem do lixo nessa Central, desde o início de 2012, é Gecy Maria da Rosa, de 60 anos, colaboradora da Cooperativa de Recicladores do Vale do Taquari (Coorevat). Ela conta que, a cada dia, separa os resíduos em 13 tipos de material: ferro, plástico, papelão, pet verde, pet branco, alumínio, papel branco, papel colorido, plástico branco, plástico preto, canos de PVC, vidros e jornais.

Gecy faz questão de explicar que a Univates não ganha nada pelo lixo separado, devido ao termo de convênio que possui com a Coorevat. “O que mais chega aqui é papelão, mas latinhas, plásticos, pet e papel branco também possuem um bom valor no momento de vender o material”, salienta ela, acrescentando que, quando começou a trabalhar na separação, o lixo era mais selecionado.

Conforme Gecy, uma forma de estudantes, funcionários, professores e demais pessoas que transitam pela Univates colaborarem com o trabalho é separar melhor o lixo, depositando-o na lixeira correta, além de limpar o material, tirando os resíduos. “Por exemplo, colocam muita erva ou café junto com papeis e plásticos. Se eles vêm com resíduos, não dá para reutilizar. Outro problema são os chicletes grudados no lixo seco, que acabam estragando o material. Não imaginam o trabalho que dá tirar um chiclete”, observa ela.

Lixeiras propõem separação entre resíduos secos e úmidos e rejeitos

Conforme a bióloga da Univates, Cátia Gonçalves, a Instituição conta com dois tipos de lixeiras – sendo um tipo para resíduos secos e outro para úmidos e rejeitos –, espalhadas pelo câmpus, tanto nas salas de aula e laboratórios, quanto nos espaços externos de convivência. A primeira é representada pela cor azul, enquanto a segunda é da cor laranja.

Além disso, foram implantadas também as lixeiras especiais para erva-mate, que possibilitam que os resíduos sejam levados para o mini pátio de compostagem da Instituição e, em seguida, serem transformados em adubo.

A Instituição pede a colaboração de todos para que a separação seja feita corretamente e, dessa forma, a maior parte dos resíduos secos produzidos no câmpus possa ser reciclada e reaproveitada, diminuindo os impactos ambientais ao planeta. “Inclusive porque, do ponto de vista do planeta, não há como 'jogar o lixo fora', porque não existe fora”, ressalta Cátia.

 

Texto: Tuane Eggers

Gecy Maria da Rosa, de 60 anos, realiza a triagem dos resíduos secos da Univates

Tuane Eggers

Gecy Maria da Rosa, de 60 anos, realiza a triagem dos resíduos secos da Univates

Tuane Eggers

A Univates conta com diversas lixeiras espalhadas pelo câmpus, uma para resíduos secos e outra para úmidos e rejeitos

Tuane Eggers

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