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Univates fomenta intercâmbio acadêmico

Postado em 11/07/2013 09h

Por Tuane Eggers

Muitos estudantes já iniciam sua trajetória no Ensino Superior pensando no momento de participar de um intercâmbio. A oportunidade de ampliar seus conhecimentos e perspectivas sobre diversos assuntos parece ficar mais próxima quando inserida no universo acadêmico. E é por esse motivo que o intercâmbio é um dos pilares do “Projeto i”, desenvolvido pela Univates desde o início de 2013.

O intercâmbio não acontece somente quando se viaja ao exterior. Mas vivenciar a experiência em outro país ainda parece ser a principal forma de conhecer outras culturas e conviver com as mais diferentes nacionalidades. Um exemplo disso é o estudante de Psicologia Afonso Roveda, que participou de intercâmbio acadêmico no segundo semestre de 2012 na Universidade do Porto, em Portugal. Durante o período, ele morou com mais oito pessoas em uma casa - dois paulistas, dois italianos, dois belgas, um francês e uma turca.

Afonso conta que ele e os amigos reuniam-se com pessoas de diversos países, e acabavam compartilhando perspectivas sobre os mais variados assuntos. “Nisso eu ia percebendo um pouco melhor o tamanho do mundo, e que os modos como aqui a gente se relaciona com trabalho, educação, religião, sexualidade, amizade, tempo livre, rua, parques, das coisas mais abstratas às mais concretas, é somente uma opção”, ressalta.

Durante o período, o futuro psicólogo aprimorou seu conhecimento em outros idiomas. Mesmo em um país de língua portuguesa, o idioma mais utilizado foi o inglês, pelo fato de seu grupo de intercambistas ser composto de europeus. “O inglês acabou sendo muitas vezes a língua comum que tínhamos, então pude desenvolver bastante aquilo que chamamos de conversação. Mas me surpreendi que muitas pessoas lá não falam o inglês (como muitas vezes pensamos) e optam por aprender antes uma outra língua, como o francês ou o espanhol”, conta.

Afonso acredita que sempre que nos desenvolvemos como pessoas, também o fazemos como profissionais, e vice-versa. Assim, ele diz que essa foi uma das melhores experiências do intercâmbio, que já vem tendo impacto na sua vida. “Mais importante que a rede de contatos, foi poder pensar sobre a profissão e como ela se configura em outros lugares”, completa.

E como acontece a cada semestre, enquanto alguns alunos partem para vivenciar o intercâmbio em diversos países, outros estudantes, de diferentes parte do mundo, também chegam à Univates em busca da experiência. Hoje, são 14 intercambistas estrangeiros, oriundos de Colômbia, Portugal e Suécia. Entre eles está o colombiano Nelson Alejandro Balcazar Polanco, da Universidade EAN, de Bogotá, que escolheu a Univates como destino e está cursando Letras.

Com certa experiência na língua portuguesa, o intercambista conta que havia estudado o idioma por um ano na Colômbia, no entanto, a vivência na língua só pode acontecer realmente no país em que ela é falada diariamente. Quando questionado sobre os motivos que o levaram a optar pela Univates, Alejandro revela que a indicação foi de uma colega sua, que já esteve na Instituição no semestre passado. “Vim para ter contato com a cultura e aprender português. O intercâmbio abre muito a nossa mente, pois se aprende a ser uma pessoa mais independente, mais autônoma”, comenta.

Alejandro está morando com intercambistas colombianos na república de estudantes próxima à Univates. Mesmo assim, relaciona-se bastante com os portugueses e suecos que também participam do intercâmbio neste semestre. O estudante considera que, quando voltar para a Colômbia, muitas coisas terão mudado em sua vida. “Penso que poderei me propor muitos outros desafios. Terei uma mente mais aberta, serei mais tolerante, mais responsável, mais independente. Tive que aprender muitas coisas por aqui. É uma experiência boa para crescer como pessoa e como profissional”, completa ele, que retorna para a Colômbia neste mês de julho, com as malas repletas de experiências, lembranças e novas histórias para contar.

Projeto i

Entre as metas do Projeto i, que prevê o desenvolvimento de um conjunto de ações integrando alunos, professores, funcionários técnico-administrativos, bolsistas e estagiários, estão a fluência na língua inglesa pela grande maioria da comunidade acadêmica, o aumento no número de intercâmbios de estudantes e professores, e a inovação nas mais diversas áreas do conhecimento.

De acordo com o reitor da Univates, Ney José Lazzari, a intenção é ir ao encontro do que a globalização acena, ou seja, investir na universalização do conhecimento, da pesquisa e dos contatos, por meio da mobilidade de alunos, professores e funcionários e de suas produções. “As instituições com visão mais estratégica como a nossa estão pensando nas diversas oportunidades da globalização, que vão muito além da simples hospedagem de estudantes em intercâmbio”, ressalta.

Alemanha foi o destino da primeira intercambista

Há 11 anos, a Univates conta com convênios de intercâmbio com instituições de diversos países. O primeiro teve início em 2002, quando a estudante de Administração de Empresas Karine Costa passou um semestre na Alemanha, na cidade de Bocholt. Para ela, a experiência proporcionou facilidade de adaptação em qualquer ambiente, além de despertar uma curiosidade em conhecer mais lugares e culturas diferentes.

Desde então, Karine procura conhecer um lugar diferente a cada ano, seja no Brasil ou em outro país. “O intercâmbio abriu as portas para um novo caminho, tanto que mudei de cidade, de trabalho e de vida. Me aperfeiçoei por meio de uma pós-graduação para direcionar o curso de graduação e, com isso, cresci profissionalmente na empresa em que trabalho há mais de seis anos, na nova cidade que escolhi para viver, Curitiba”, conta.

Além disso, a administradora considera que a experiência de morar e estudar em outro país abre as portas para um gigante universo, pois não há mais restrições físicas para os estudos, trabalho e viagens. Para os interessados em participar de um intercâmbio, ela indica que sigam em frente com coragem e com vontade para aprender e se surpreender com a experiência.

Intercâmbio em números

Desde 2009, cerca de 85 estudantes estrangeiros viveram a experiência de intercâmbio na Univates, enquanto que 140 acadêmicos da Instituição já passaram um semestre em outro país por meio do intercâmbio padrão (convênios que a Univates mantém com instituições estrangeiras).

Neste semestre, o intercâmbio padrão da Univates proporcionou a 11 estudantes estudarem no exterior, sendo que outros 13 embarcam entre os meses de julho e agosto. Os atuais intercambistas são oriundos dos municípios de Lajeado, Estrela, Venâncio Aires, Teutônia, Guaporé e Anta Gorda.

Já por meio do programa Ciência sem Fronteiras, desenvolvido pelo Governo Federal, sete estudantes da Univates encontram-se estudando no exterior e outros 14 embarcam nos próximos meses.

 

Confira o número de intercambistas da Univates desde 2009:

 

 

Alunos da Univates que fizeram intercâmbio em outro país

Alunos estrangeiros que vieram estudar na Univates

TOTAL

2013*

40

25

65

2012

38

19

57

2011

30

12

42

2010

38

19

57

2009

22

20

42

*Previsão de total de intercâmbios realizados em 2013

 

 

Texto: Tuane Eggers

 

O estudante Afonso Roveda morou, em Portugal, com oito pessoas de cinco nacionalidades

Arquivo pessoal

O intercambista colombiano Nelson Alejandro Balcazar Polanco está cursando Letras na Univates

Tuane Eggers

Karine Costa foi a primeira intercambista da Univates, em 2002

Arquivo pessoal

Univates mantém convênio com dez países

Divulgação

Intercâmbio é um dos pilares do projeto de internacionalização da Univates

Tuane Eggers

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