Avaliação da Educação é tema de palestra da Univates
Postado em 04/07/2013 17h55min
Por Ronaldo Ely Rempel
Na noite da última quarta-feira, dia 3, Ruben Klein, PhD em Matemática, palestrou na Univates sobre “Avaliações externas realizadas no Brasil e o cálculo do IDEB”. O evento foi promovido pelo Programa Observatório da Educação, iniciativa do Governo Federal que, na Univates, recebe apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
O palestrante trabalha com pesquisa estatística, avaliando taxas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), além de ser pesquisador da Fundação Cesgranrio. Como medidor do SAEB, ele ressaltou a Prova Brasil, realizada a cada dois anos, abordando conteúdos de matemática e língua portuguesa entre alunos do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio.
Klein considera a prova extremamente importante para se alcançar um parâmetro nacional entre os estudantes. Segundo ele, não se pode melhorar a educação sem antes elevar sua qualidade, além de contemplar uma parcela maior da população. “Através do movimento Todos Pela Educação, de 2006, e suas metas, foi possível elevar consideravelmente os níveis avaliados nas crianças e jovens”, ressaltou o palestrante.
Entre as metas do movimento estão: toda criança e jovem de quatro a 17 anos na escola; toda criança alfabetizada até os oito anos; todo aluno com aprendizado adequado à sua série; todo jovem de 19 anos com o ensino médio concluído; investimento em educação ampliado e bem gerido. O movimento busca alcançar metas significativas até 2022, ano do bicentenário de Independência do Brasil, para elevar os níveis de qualidade da educação nacional.
Segundo dados apresentados pelo palestrante, o Rio Grande do Sul encontra-se hoje abaixo dos níveis nacionais de educação, principalmente em relação à porcentagem de crianças na escola. A média brasileira aponta que, aos seis anos de idade, 96,6% das crianças já estão na escola, enquanto que no estado a média fica em 92,6%, evidenciando o descaso com o setor no Estado.
Texto: Ronaldo Ely Rempel
Ronaldo Ely Rempel
Ronaldo Ely Rempel