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Intercambistas: além da vasta experiência, o chimarrão vai junto na bagagem

Postado em 20/12/2012 09h19min

Por Ana Paula Vieira Labres / Daiana Denardi

Depois de quatro meses estudando na Univates e conhecendo diversos pontos turísticos no Brasil, os colombianos Stefania Mora e Cristian Leonardo Lozano Lozano despediram-se da região do Vale do Taquari.

Stefania, que estuda Química na Colômbia, afirma que gostou muito de estudar na Univates. “Os colegas e os professores são muito tranquilos, me deram muita atenção e me ajudaram quando precisei. Me surpreendi com a vasta oportunidade de emprego e com a quota gratuita de fotocópias a que os alunos têm direito”, destaca.

Além de visitar algumas cidades do Vale, a intercambista também foi a Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro e São Paulo. “O pessoal daqui é muito hospitaleiro e as cidades são limpas”, disse ela, que após concluir a graduação em Bogotá, na Colômbia, pretende retornar ao Brasil com a mãe e o irmão.

Na bagagem, Stefania levará, além da experiência da viagem, um costume tradicional do povo gaúcho, o chimarrão. “Adorei o chimarrão, principalmente o doce. Agora vou levar esse costume a Bogotá”, ressalta ela.

O outro colombiano que deixou a Univates, este acadêmico de Educação Física, diz que a melhor coisa que aconteceu no Brasil foi conhecer pessoas muito nobres e honestas. “Os colombianos são fechados. Aqui as pessoas não se conhecem e se saúdam na rua. Isso é muito bonito. Vou sentir saudade”, enfatiza Lozano, acrescentando que as pessoas por aqui são muito boas e honestas. "Quando cheguei em Lajeado perdi minha carteira com R$ 150,00. Depois de um tempo, uma pessoa havia encontrado a carteira e o dinheiro ainda estava lá”, observa.

Para ele, uma das principais dificuldades foi em relação ao horário e ao clima. “O clima é um pouco estranho, uma mescla de frio e calor em um mesmo dia. Não consegui me acostumar com esse horário de verão. Sempre dormia as duas ou três horas da manhã”, comenta.

O que mais chamou a atenção de Cristian foi a tradição e a cultura gaúcha. “Não consigo entender como as pessoas tomam chimarrão em pleno horário do meio-dia, quando estamos a uma temperatura de 35ºC (risos). Mas gostei do chimarrão. Já comprei cuia, bomba e erva-mate para compartilhar com minha família e meus amigos da Colômbia”, avisa. E sobre a Univates, ele diz que adorou fazer serviço voluntário no Complexo Esportivo. “Já tenho uma oferta de trabalho na Colômbia para atuar como professor de natação. Lá eles valorizam muito o trabalho feito fora do país. Acredito que eu aproveitei todas as oportunidades”, conclui.

Texto: Ana Paula Vieira Labres / Daiana Denardi

Daiana Gomes Denardi

Ana Paula Vieira Labres

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