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Formanda analisa a influência do varejo para um consumo consciente

Postado em 20/11/2012 09h53min

Por Tuane Eggers

Na última quarta-feira, dia 14, a apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) uniu a administração a um tema que gera muitas reflexões nos tempos em que vivemos: a sustentabilidade ambiental. A autora do trabalho é a formanda do Curso de Administração de Empresas da Univates Carla Horst, que foi orientada pelo professor Marlon Dalmoro e falou sobre como o varejo pode influenciar o comportamento para um consumo mais consciente.

Conforme a aluna, seu trabalho analisou a atuação do varejo como incentivador da mudança de comportamento dos consumidores, identificando como estes têm percebido e avaliado as ações que os varejistas têm tomado para tentar reduzir e conscientizar o consumo de sacolas plásticas. “Também fiz o contraponto, identificando a percepção dos varejistas em relação à conscientização dos consumidores”, explica.

Para Carla, o estudo foi interessante por não focar apenas o que o varejo vem desenvolvendo, mas também o que o consumidor tem entendido e como tem correspondido. “Ao mesmo tempo que a grande maioria associa sustentabilidade apenas à questão do lixo e da reciclagem, alguns demonstram a sua preocupação com a situação do planeta não apenas hoje, mas para os seus filhos e netos. Tentam, ao seu modo, fazer alguma coisa”, conta.

De forma geral, o estudo da formanda mostrou que as pessoas querem fazer algo e sabem que devem reduzir o uso das sacolas plásticas, porém não o fazem na prática. Uma das explicações seria a principal destinação da sacola plástica, que serve para armazenagem do lixo nas residências. “Descartar as sacolas significa ter que pagar por sacos de lixo, onerando o consumidor, em média, com R$ 15,00 mensais”, ressalta.

Sobre a sustentabilidade, tanto para varejistas quanto para consumidores, ainda há uma falta de clareza sobre o que significa, o que mais se pode fazer e como fazê-lo. “Mas, essa luta na busca de uma economia mais sustentável não é uma batalha apenas do setor varejista, os supermercados não são os únicos culpados. É uma batalha que necessita do engajamento da comunidade, dos gestores, das empresas e, principalmente, das escolas, para gerar uma educação ambiental a favor da sustentabilidade”, completa a aluna.

 

Texto: Tuane Eggers

Carla Horst (e) em seu intercâmbio em Portugal, período em que aprendeu muito sobre educação ambiental

Divulgação

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