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Palestra sobre a Segurança Pública no RJ é destaque da Jornada da Polícia Civil

Por Tamara Bischoff

Postado em 23/05/2013 17:23:12


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O Curso de Direito da Univates e a Polícia Civil da 19ª Região Policial realizaram, na noite da quarta-feira, dia 22, mais uma edição da Jornada da Polícia Civil. A atividade recebeu grande número de estudantes, professores e profissionais, que lotaram o auditório do Prédio 7.

Com o objetivo de destacar pontos importantes ligados às atividades da polícia, assim como suas trajetórias em órgãos de competência pública, e integrar os alunos com profissionais de uma das áreas de atuação do Curso, o evento contou com palestras do Chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, que falou sobre os novos rumos da Polícia Civil Gaúcha, e do Delegado da Polícia Federal e Subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Secretaria de Estado Segurança do Rio de Janeiro, Antônio Roberto Cesário de Sá, que tratou do tema "Segurança Pública no Rio de Janeiro: Pacificação, Planejamento e Implementação".

Na abertura do evento, a coordenadora do Curso de Direito da Univates, professora Bianca Bertani, deu as boas-vindas a todos e ressaltou a importância de eventos como esse para a atualização dos acadêmicos. Na sequência, a diretora do Centro de Ciências Humanas e Jurídicas (CCHJ), professora Fernanda Brod, ressaltou a competência dos palestrantes da noite que, conforme ela, conhecem as questões de segurança pública não apenas na teoria, e podem compartilhar conhecimentos e ações de ordem prática. "Aproveitem este momento único de aprendizagem e troca. É muito válido que vocês tenham contato com esse mundo e a complexidade que ele representa", afirmou Fernanda.

O primeiro palestrante da noite, Ranolfo Vieira Júnior, organizou sua fala de modo a abordar questões históricas da Polícia Civil gaúcha, que nasce em 1842, missão institucional, diagnóstico atual, conquistas, Serviço de Inteligência e Repressão Qualificada.

Na segunda parte, o público prestigiou a palestra sobre a segurança pública no RJ. No início de sua explanação, Antônio Roberto Cesário de Sá disse que pretendia mostrar um pouco da complexidade que é trabalhar com Segurança Pública no Rio de Janeiro. Para isso, fez uso de alguns vídeos (veiculados por emissoras de TV) e notícias publicadas em jornais mostrando operações policiais realizadas naquele estado nos últimos anos.

Conforme ele, quando o novo governo assumiu, em 2007, o crime estava aumentando e o poder público se retraindo, e as abordagens que vinham sendo adotadas precisavam mudar. “A maioria das pessoas que residem nas favelas são pessoas de bem, mas que acabam virando reféns da ditadura do fuzil, e, em muitas comunidades, elas tinham perdido o direito de ir e vir. Era preciso acabar com o controle territorial e com a lógica de guerra que imperava”, afirmou, acrescentando que a segurança foi tida como prioridade pelo governo estadual.

Em seguida, ela apresentou algumas medidas tomadas com esse propósito, entre elas, a autonomia nas nomeações e promoções de servidores, plano de recomposição salarial, aumento dos efetivos e aumento nos orçamentos. Conforme o subsecretário, em 2007 o orçamento para as polícias civil e militar no RJ era de R$ 1,9 bilhão, enquanto em 2012 foi de R$ 4,1 bilhões.

O palestrante apresentou a nova política de Segurança Pública adotada no estado e o plano estratégico com as principais ações, entre as quais, a de maior repercussão nacional, o programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), implantado no fim de 2008. Elaborado com os princípios da polícia de proximidade, tendo como estratégia a parceria entre a população e as instituições da área de Segurança Pública, o programa pretende, além de levar paz aos moradores das comunidades, contribuir no desenvolvimento social e econômico desses locais, potencializando a entrada de serviços públicos, infraestrutura, projetos sociais, esportivos e culturais, investimentos privados e oportunidades. Até 2014, a previsão é de que sejam mais de 40 UPPs implantadas no Rio de Janeiro.

 

Texto: Tamara Bischoff

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