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Palestra provoca reflexão sobre a tristeza na educação

Por Tamara Bischoff

Postado em 07/05/2013 09:16:39


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Na noite da última segunda-feira, dia 6, a Univates realizou mais uma edição do evento “Diálogos na Pedagogia”. Os encontros, abertos a alunos, professores e comunidade, buscam promover o diálogo sobre temas contemporâneos acerca da educação e seus cruzamentos. Na ocasião, a professora, filósofa e doutora em Educação Sandra Mara Corazza palestrou sobre o tema “Por que somos tão tristes?”.

Segundo a palestrante, todos que trabalham com educação podem dizer e testemunhar que são tristes. “É uma tristeza do tipo grave, carga pesada mesmo. Uma tristeza esvaziadora de vitalidade, improdutiva, expressa em lamentações, queixas, nostalgia”, disse. Ainda, conforme Sandra, essa tristeza faz com que se repitam os mesmos atos, as mesmas perguntas, as mesmas soluções para as muitas gerações de alunos.

“A tristeza nos leva a criar uma imagem medíocre de nós mesmos, nos leva a sentir o já sentido, ter cada vez menos ideias e amor à profissão. Ficamos instalados no senso comum, no reino da facilidade, no consenso”, complementou, para em seguida, questionar: “por que aceitamos trabalhar com educação separados da potência de criar? O que nos leva a aceitar esse lugar? Por que não lutamos contra o que ameaça a vida criadora dos educadores?”

Conforme a palestrante, talvez tenha chegado a hora de fazer desaparecer essa tristeza. “Precisamos de novas possibilidades conceituais para podermos pensar e usar como instrumental operatório para encher de significado o que fazemos”, ressaltou Sandra Corazza, provocando os professores a ocuparem seu papel de protagonistas no processo educacional.

“Precisamos perguntar o que amamos e o que nos faz felizes”, disse ela, ressaltando que ninguém suportaria passar a vida educando sem criação. “Podemos atravessar muros, deslocar limites. Não vamos esperar que façam isso por nós. Nós temos que fazer isso. Educar na alegria, aproveitar a beleza de educar. Felizmente, temos condições de espantar essas próprias mortes em vida”, destacou ao final de sua fala. Em seguida, a palestrante ouviu apontamentos e respondeu a perguntas do público.

 

 

Texto: Tamara Bischoff

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