Evento “Corujão + Morcegão: Edição Eclipse” movimenta a madrugada na Univates

O evento “Corujão + Morcegão: Edição Eclipse” movimentou a madrugada de 26 de outubro na Universidade do Vale do Taquari - Univates. A atividade, organizada pelos cursos de Comunicação Social (Jornalismo e Publicidade e Propaganda) e Design e pelos Diretórios Acadêmicos (DAs), propôs o desenvolvimento de uma identidade visual e uma campanha de comunicação para um cliente real, a artista Carol César - Carol Zinha.

Esta foi a primeira vez que as atividades do Corujão e do Morcegão ocorreram de forma integrada. O Corujão estava previsto para maio, mas teve de ser transferido em função das enchentes que atingiram o Estado no início daquele mês. Assim, optou-se por unir as duas iniciativas em um evento especial, proporcionando uma experiência ainda mais desafiadora aos participantes.

O cenário das cheias também influenciou a escolha do cliente para esta edição do evento, conforme explica Rodrigo Brod, coordenador do curso de Design. “Decidimos nos aproximar da classe artística do Vale do Taquari, que foi bastante afetada pelas enchentes. A escolha da Carol César se deu por esse aspecto regional, pelo fato de ela ser uma artista talentosíssima que tem um trabalho autoral incrível. Além disso, Carol é mulher, negra e bissexual. Consideramos esse aspecto de representatividade importantíssimo e muito presente nas discussões que temos com nossos estudantes”, relata o professor.

Durante a madrugada e o início da manhã, as equipes de estudantes trabalharam na produção dos materiais que posteriormente foram apresentados ao júri técnico da competição, composto por Gustavo Hausmann, diplomado do curso de Design, Aline Pfeil, diplomada do curso de Jornalismo, e Stéfani Kummer, diplomada do curso de Publicidade e Propaganda.

“Foi uma atividade intensa. Acredito que tenha sido um momento muito legal para os acadêmicos, pois eles puderam vivenciar uma experiência em um estilo de ‘gincana’ com o desafio de desenvolver a identidade visual e uma campanha de comunicação para a cliente desta edição do evento. Essa união proporciona interação entre os estudantes e a percepção das aplicações no mercado”, comenta Marcus Staudt, coordenador dos cursos de Comunicação Social.

Os trabalhos foram julgados nas seguintes categorias: Grand Prix; melhor conceito criativo; melhor direção de arte; melhor estratégia de comunicação e mídia; melhor identidade visual; e melhor pitch (apresentação). Além disso, foram concedidas menções honrosas para reconhecer os melhores resultados de cada estação de trabalho. A equipe Apocalipse venceu a competição.

Na opinião de Brod, ao participarem de um evento como o Eclipse, “os estudantes têm a oportunidade de desenvolver e aprimorar habilidades relacionadas com a técnica, a resolução de problemas e as relações interpessoais de trabalho”.

Staudt ressalta o caráter colaborativo e dinâmico da atividade, destacando que “a realização de uma edição especial focada na área de Economia Criativa, integrando os cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Design, proporcionou uma oportunidade única para estabelecer novas conexões acadêmicas e promover o desenvolvimento prático dos estudantes”.

“Participar do Eclipse foi uma experiência ímpar! Precisar trabalhar em equipe para realizar um projeto ambicioso em cerca de 07 horas gerou muita adrenalina no meu corpo, me trouxe muitos aprendizados e me fez criar relações mais fortes com colegas que não eram tão próximos. Termos sido premiados em tantas categorias depois de muita correria e esforço foi recompensador. É claro que houve nervosismo - isso não dá para evitar. Nosso grupo sonhou alto e correu até o último minuto para conseguir entregar tudo. Sinto que nosso esforço valeu a pena!” - Arthur Pereira Pezzi, estudante de Design e líder da equipe Apocalipse.

“O Eclipse foi um momento muito marcante na minha trajetória acadêmica, tanto pela integração que tive com colegas de diferentes cursos quanto pelo exercício de tudo o que aprendemos em sala de aula ter sido colocado em prática com um cliente real. Todo o processo de pensar na estratégia, da criação da linha criativa à produção dos materiais, exigiu muita energia e trabalho em equipe. Quando entregamos o trabalho, no início da manhã, sabíamos que havíamos entregado materiais de muita qualidade, considerando o tempo que tivemos para produzí-los. A ideia da competição com outro grupo tornou tudo mais legal. Além do Grand Prix, ganhamos várias outras menções honrosas, fruto do nosso trabalho enquanto equipe. Já estou ansiosa para participar do Corujão em 2025!” - Júlia Scheeren, estudante de Publicidade e Propaganda e integrante da equipe Apocalipse.

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