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Notícias

31 Maio de 2016

Quando “voltar” é um passo a frente

Que o mercado está cada vez mais exigente todo mundo sabe. O que antes era visto como diferencial hoje tornou-se básico. Afinal, mudanças ocorrem em todos os sentidos e, com elas, há possíveis avanços. A graduação tornou-se o mínimo para currículos que almejam grandes oportunidades e, quando chegamos na conclusão desse processo, surge um “e agora?”.

Cursos de especialização, pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado... As opções vão além da experiência profissional conquistada até então. Seja por hobbie ou por crescimento pessoal e profissional, deparamo-nos, também, com pessoas que vão além da especialização e que voltam à graduação.

Ariana de Oliveira é um dos casos presentes na Instituição. Estagiária na Rádio Univates e estudante de Jornalismo, é formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e mestra em Desenvolvimento Rural. “As coisas na minha vida sempre foram mutantes. Comecei cedo na faculdade, e tudo aconteceu no meio acadêmico, contudo, parecia que faltava algo que exercitasse minha criatividade. Sempre curti rádio, em todos os sentidos, tanto na questão musical quanto na produção de conteúdo”, relata, afirmando que o curso de Ciências  Sociais possui muita teoria e pesquisa e que ela desejava algo mais prático. “Assim, surgiu a Univates como uma possibilidade de cursar Jornalismo.

Pesquisei no site da Instituição e procurei conversar com os professores. Por gostar muito de rádio e da própria Rádio Univates, procurei cursar uma nova graduação, sobretudo que me satisfizesse, para fazer algo com gosto, prazer e criatividade”. A acadêmica explica que as duas áreas, Ciências Sociais e Jornalismo, apesar de serem de humanas, não são semelhantes. “O bom é que eu já tenho uma outra carga de conhecimento, isso é bem importante para a vida e para questionar as coisas”, completa Ariana.

Já Adriane Pozzobon é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e doutora em Fisiologia pela Ufrgs, professora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Univates desde 2003 e, atualmente, estudante de Biomedicina da Univates. “Terminar o doutorado para mim não foi o suficiente. Terminei o doutorado, e agora? Fui criada por familiares que eram professores e isso sempre foi um incentivo. Quando vim morar em Lajeado, senti a necessidade de obter uma formação mais específica na área da saúde, de obter conhecimento mais amplo, uma nova formação. Por isso, fiquei em dúvida entre cursar Nutrição, Fisioterapia ou Biomedicina. Optei por Biomedicina pela aproximação com o currículo, pois gosto da parte laboratorial”, conta.

Dividida entre os dois lados da sala de aula, ressalta que em nenhum momento foi beneficiada. “Cursei várias cadeiras com alunos e fui aluna de colegas de trabalho. Há respeito mútuo, algo natural”, afirma a professora, que se formará no final deste ano. “A segunda graduação veio como qualificação profissional e crescimento no currículo, mas realmente precisa gostar da área e de estudar para continuar”, completa. Em um futuro próximo, Adriane diz pensar em realizar pós-doutorado fora do país.

Sobre a experiência, ambas dizem estar sendo ótima. “Aprendo diariamente as rotinas de uma rádio, gravação, edição e linguagem radiofônica. Não tenho apenas colegas, já tenho amigos dentro do estúdio”, ressalta Ariana. “Procuro passar aos meus alunos o conhecimento que obtenho em sala de aula como estudante. É um crescimento profissional e uma realização pessoal”, afirma Adriane.

Texto: Ana Amélia Ritt

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