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CRIExp

Por que investir em startups?

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“Qual o seu propósito ao investir em uma startup?”. Com esta frase, o empreendedor e investidor-anjo João Kepler iniciou sua palestra no último dia de atividades do CRIExp, nesta sábado, 8. Em um primeiro momento, compartilhou suas experiências como empreendedor e como aprendeu a investir em startups a partir de uma viagem para o Vale do Silício, nos Estados Unidos. Segundo Kepler, para investir em um negócio é necessário observar algumas características, como o propósito do produto e qual será seu valor agregado no mercado. É preciso entender sobre o ramo de negócio, para que não haja surpresas no futuro. “O investidor-anjo não é somente aquele que investe, mas sim que contribui para o crescimento da startup, aconselhando e prestando consultoria”, cita Kepler.

O empreendedor alerta que o risco de investimento sempre existe, e que o retorno financeiro demora a vir. Por isso, é necessário filtrar bem as oportunidades que surgem. “Uma boa startup é aquela que enxuga seu trabalho, tem um propósito definido, tem condições de aumentar o faturamento sem aumentar a infraestrutura e os custos e procura estar sempre se reinventando. A moeda mais valiosa do mercado hoje é a atenção; o dinheiro é consequência”, enfatiza.

Segundo Kepler, o que define uma startup de sucesso é organização de seu trabalho. “O mercado tradicional trabalha primeiro com o que fazer, depois em como fazer e por fim, porquê fazer. Uma startup, em sua essência, deve seguir o porquê de criar, o que criar e como fazê-lo”, finaliza.

Em 2015, cerca de R$ 18 bilhões foram aplicados em negócios inovadores no Brasil, líder em investimento na América Latina. Nesse contexto, apenas 5% dos investidores são mulheres. Um dos exemplos de quem vem tentando mudar essa realidade é o de Milena Fernandes, que possui uma loja de moda feminina. A iniciativa da jovem de 22 anos e de sua mãe surgiu para atender uma demanda cada vez mais crescente: a de consultoria de moda. Aplica o que aprende nas aulas de Design de Moda da Univates e nos três empregos em que atua. “O objetivo da loja é atender as pessoas conforme suas necessidades e seu tempo. Dessa forma, temos nossa loja fixa, mas a maioria de nosso trabalho é feito a partir do deslocamento até nossas clientes”, cita. Essa, segundo Milena, é uma maneira interessante de fidelizar o público.

A estudante se identificou com a palestra do pequeno Davizinho Braga. “Cresci incentivada a empreender, e as palestras e workshops me mostraram que estou no caminho certo. Adquiri informações importantes em cada encontro e pretendo aprimorar minha loja com isso”, finaliza.   

“A realidade virtual será o futuro da humanidade”

Neste sábado, dia 08, o radialista, colunista, escritor e apresentador Marcos Piangers segue sua agenda de atividades no CRIExp. Durante o dia, o palestrante ministra o workshop “Startup Culture”, que trabalha com o processo intelectual das novas empresas de tecnologia, buscando dar subsídios aos participantes para que criem sua própria startup.

Durante as atividade realizada pela manhã, Piangers ressaltou a alienação do ser humano pela redes sociais, afirmando que é impossível não dizer que estamos viciados pelo facebook. “Estamos no começo de uma era de grande mudança. Uma revolução que vai tornar as coisas mais fluídas e humanas, menos arcaicas. Daqui a 50 anos, as pessoas vão lamentar por não terem vivido em 2016”, afirma.

Depois da era de desktops e mobiles, estamos entrando na era da realidade digital, diz Piangers. “Vai chegar o momento em que as pessoas vão realizar um evento sem esperar pela presença do público. Tu vais assistir um show ou uma partida de futebol sem sair de casa, mas vai ter a sensação de estar lá. Para isso, basta o produtor do evento colocar uma câmera de 360 graus na plateia e vender essa imagem para o espectador. Vai ser algo bom pra ti, que não precisa sair de casa, e para o produtor, que não vai ter despesas com segurança, estrutura e alimentação”, lembra.

Piangers ressaltou ainda que essa tecnologia, da realidade digital, deve ser utilizada também no processo de ensino. “Cara, tu vais poder subir na pirâmide do Egito, entrar no mar, até voltar para a pré-história. Com certeza, isso será um grande ganho para o processo de ensino”, conclui. Dando início às atividades práticas, o palestrante solicitou que cada participante anotasse o maior problema que percebesse no mundo, para, a partir disso, pensar como uma startup.

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