Utilizamos cookies neste site. Alguns são utilizados para melhorar sua experiência, outros para propósitos estatísticos, ou, ainda, para avaliar a eficácia promocional do nosso site e para oferecer produtos e serviços relevantes por meio de anúncios personalizados. Para mais informações sobre os cookies utilizados, consulte nossa Política de Privacidade.

CRIExp

Primeira manhã do CRIExp é marcada por palestra de Henrik Scheel

Por Artur Dullius e Carolina Gasparotto

Postado em


Compartilhe

Um dos maiores eventos do sul do Brasil em criatividade, inovação e empreendedorismo, o CRIExp, já começou a movimentar a Univates. Os guichês de credenciamento, localizados no Centro Cultural Univates, recebem hoje cerca de 3 mil inscritos. Nesta manhã o evento foi marcado pela participação de Henrik Scheel, da Startup Experience - uma empresa do Vale do Silício que realiza workshops interativos visando à solução de problemas sociais por meio do empreendedorismo.

Nascido na Dinamarca, Scheel atualmente mora em São Francisco, onde trabalha com projetos de educação empreendedora, investimento de impacto e no desenvolvimento de startups tecnológicas de vários segmentos. Quando ainda era estudante de engenharia, Henrik fundou duas startups – uma de reciclagem e outra de design thinking.

Na Univates o dinamarquês proferiu a palestra  “Por que programas de inovação corporativos dão errado e o que fazer para resolver isso”. Durante sua fala, Scheel lembrou que a sociedade nunca viu uma mudança da humanidade tão rápida como acontece atualmente, salientando que esse processo é contínuo. O conferencista acredita que daqui há 10 ou 15 anos, os carros não serão mais dirigíveis, o que deve impactar na diminuição de 90% da frota que existe atualmente.

O palestrante salientou também que todos os grandes problemas devem ser vistos como uma nova oportunidade, sendo que é preciso investir energia em soluções que tenham impacto para a sociedade. Porém, segundo ele, uma startup leva, em média, dois anos até conseguir atrair os primeiros investidores e se consolidar no mercado, destacando que durante esse período (chamado por ele de período de lamentação) muitos empresários desistem do seu próprio negócio.

Para finalizar, Henrik ainda realizou uma experiência com a plateia, orientando que fechassem os olhos e imaginassem como seria um de nossos dias de trabalho no futuro, daqui a dez anos. A atividade foi realizada com objetivo de incentivar os participantes a se preocuparem com o futuro. “Hoje em dia, ninguém mais quer trabalhar por 20 ou 30 anos na mesma empresa. Precisamos inovar, mudar e criar experiências novas para a nossa vida”, conclui.

Cronograma de atividades de Henrik Scheel no CRIExp

6/10 - tarde: workshop Como construir e fazer prosperar sua primeira startup

7/10 - manhã: palestra Porque programas de inovação corporativos dão errado e o que fazer para resolver isso

7/10 - tarde: workshop Na velocidade das startups – Como aplicar a metodologia de inovação lean dentro de grandes empresas


Gerenciando Inovação & Tecnologia Disruptiva

A palestra “Gerenciando Inovação & Tecnologia Disruptiva” foi conduzida por Paulo Beck, da Founder e CEO, GrowPlus Ventures. Ele destaca que o cliente de hoje mudou. “Vivemos uma guerra insana tentando convencer nossos avós e pais a mexerem em um iphone. A proposta é fazer com que isso seja uma forma de comunicação para o dia a dia deles.”

Prova disso é que atualmente se vive a era digital. “Nossos filhos querem tablets, aí algumas pessoas dizem que é para deixá-los mexer, outras argumentam que isso pode prejudicar. E esse é o nosso desafio: saber sempre o que é o melhor para eles.” Beck argumenta que é preciso muito jogo de cintura para se manter no topo. Entre as dicas, fala sobre a necessidade de ter os olhos voltados para o horizonte e aprender a pensar fora da caixa. “Mais de 40 startups possuem investimentos nossos. É essencial entender que você não constrói negócios. Você constrói pessoas e elas vão construir negócios”, ressalta.

Durante a sua explanação, Beck fez questão de falar sobre a atual situação econômica do Brasil. “Podemos dizer que vivemos quatro grandes crises, sendo que em cada uma delas entramos dentro de um poço, ou seja, estamos no quarto poço.” Entretanto, segundo o administrador e economista, todos os grandes investidores estão confiantes de que, neste mês, o Brasil está para dar uma virada. “A parte política podemos dizer que está resolvida. A previdência vive um momento de reestruturação e no fim do ano haverá a contratação de terceiros, o que é positivo para as startups.”

Entre os inscritos, Cristiano Rempel indagou Paulo Beck: “Como fazer para que o investidor-anjo não roube a minha ideia?” Em sua resposta, o palestrante diz que, em 15 anos, nunca viu nenhuma ideia ser copiada, visto que uma ideia é somente uma ideia. “Esqueça isso de roubar ideias. Isso é preocupação que se vê aqui no Rio Grande do Sul, mas as ideias estão aí para o acesso de todos”, reflete.

Por fim, Beck diz que fazer negócios pressupõe riscos. “Nós, enquanto investidores, em um universo de cem possibilidades, sabemos o que não queremos, e isso já é um caminho.” Na visão do palestrante, o mercado precisa querer a ideia, caso contrário, não existe inovação. “Às vezes você tem a ideia, tem o negócio, mas ainda não é o momento para colocar no mercado, isso porque o mercado ainda não está preparado.”

Programação segue durante a tarde

Os locais e atividades podem ser conferidas neste link: goo.gl/WqWJUi

Interessados em participar nas demais atividades e que ainda não fizeram inscrição podem se dirigir diretamente aos guichês de credenciamento, localizados no Centro Cultural Univates. Mais informações podem ser obtidas no site www.criexp.com.br.

Confira no vídeo ao lado a matéria feita pela Tv Univates.

Texto: Artur Dullius e Carolina Gasparotto

Fique por dentro de tudo o que acontece na Univates. Escolha um dos canais para receber as novidades:

Compartilhe

voltar