Comunidade Remanescente de Quilombo Ilha de São Vicente/Tocantins: história de lutas, conquistas e conflitos

dc.contributor.advisor1Laroque, Luís Fernando da Silva
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6550642682865922pt_BR
dc.creatorAlmeida, Cristina De Sousa Fonseca
dc.creator.latteshttp://lattes.cnpq.br/0871682027329243pt_BR
dc.date.accessioned2019-08-15T14:11:06Z
dc.date.available2019-08-15T14:11:06Z
dc.date.issued2019-01
dc.date.submitted2019-03-01
dc.description.abstractEsta pesquisa voltou-se à Comunidade Remanescente de Quilombo Ilha de São Vicente, do Município de Araguatins, extremo norte do estado do Tocantins localizada no rio Araguaia, na fronteira entre os estados brasileiros do Tocantins e do Pará. O presente estudo visou compreender o processo de apropriação histórica do espaço territorial da Ilha de São Vicente, realizado pela comunidade remanescente quilombola e pela população não quilombola na ilha, bem como a geração de conflitos, a partir dos anos 2000, considerando as práticas econômicas, culturais, sociais e políticas. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, cujos procedimentos metodológicos constituíram-se de revisão bibliográfica em livros, artigos e dissertações de mestrado e teses de doutorado, e ainda, com base em levantamento e análise de fontes documentais. Recorreu-se também à pesquisa de campo, para a qual foram elaborados diários de campo, registros fotográficos e realização de entrevistas, com base em um roteiro de questões semiestruturadas. Com os resultados da pesquisa foi possível constatar que os escravizados da Família Barros deram origem à comunidade quilombola Ilha de São Vicente, a partir do final do século XIX, momento em que se estabelecerem na Ilha de São Vicente e passaram a atribuir valores e significados territoriais e culturais, os quais foram transmitidos e mantidos pelas atuais gerações. Vale ainda salientar, que alguns moradores de Araguatins apropriaram-se de áreas territoriais da Ilha de São Vicente, o que resultou em conflitos atuais entre quilombolas e não quilombolas. Tais conflitos resultaram em despejos, intensificando assim, os processos de lutas e a revitalização da identidade do grupo como remanescentes quilombolas, cujo desejo consiste em reaver parte do espaço territorial que lhes foi tomado e a regularização legal do mesmo.pt_BR
dc.description.abstractThis research focused on the remaining Community of the Quilombola Island of São Vicente; from the Municipality of Araguatins, extreme north of the state of Tocantins, located in the Araguaia river, in the limits between the Brazilian states of Tocantins and Pará. This community has historical appropriation of the territorial space of the Island of São Vicente, carried out by the remaining Quilombola community and by the Non-Quilombola population from the island; as well as the generation of conflicts, starting in the 2000s, considering economic, cultural, social and political practices. This was a qualitative, whose methodological procedures consisted of bibliographic reviews in books, articles, master dissertations and doctoral theses; and, it was also based on a survey and analysis of documentary sources. Field research was also used, for which field journals, photographic records and interviews were elaborated; based on a script of semi- structured questions. It was possible to verify, according to the results of the research, that the slaves of the Barros Family originated the Community of the Quilombola Island of São Vicente. The of endof 19th crntury century was the beginning of their settlement in the Island of São Vicente. They began to attribute values, besides territorial and cultural meanings, which have been transmitted and maintained by current generations. It could also be noted that some residents of Araguatins appropriated territorial areas of the Island of São Vicente, which resulted in current conflicts between Quilombolas and Non-Quilombolas. These conflicts resulted in removals, thus intensifying the processes of struggle and the revitalization of the identity of the remaining Quilombolas, whose wish is to recover part of the territorial space that was taken, and its legal regulation.pt_BR
dc.identifier.citationALMEIDA, Cristina De Sousa Fonseca. Comunidade Remanescente de Quilombo Ilha de São Vicente/Tocantins: história de lutas, conquistas e conflitos. 2019. Dissertação (Mestrado) – Curso de Ambiente e Desenvolvimento, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 01 mar. 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/2534. pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10737/2534
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisher.programPPGAD;Ambiente e Desenvolvimentopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectComunidade Remanescente de Quilombopt_BR
dc.subjectTocantinspt_BR
dc.subjectConflitospt_BR
dc.subjectIlha de São Vicentept_BR
dc.subjectTerritóriopt_BR
dc.subjectRemaining Quilombola Communitypt_BR
dc.subjectTocantinspt_BR
dc.subjectConflictspt_BR
dc.subjectIsland of São Vicentept_BR
dc.subjectTerritorypt_BR
dc.subject.cnpqCBpt_BR
dc.titleComunidade Remanescente de Quilombo Ilha de São Vicente/Tocantins: história de lutas, conquistas e conflitospt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
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