Floresta, capital social e comunidade: imigração e as picadas teuto-brasileiras (1870-1920)

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Data
2013-08-08
Orientador
Machado, Neli Teresinha Galarce
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Resumo
A instalação dos imigrantes alemães no ambiente receptor sul–brasileiro caracterizou um importante trânsito de relações sociais no grupo em deslocamento. As presenças dos maciços florestais e das formas jurídicas de ocupação territorial (propriedade privada) terminaram por gerar uma sociedade que conjugava as experiências sociais da Europa com as imposições sociais e ambientais do Brasil meridional. Habituados a um regime fundiário pautado pela gestão autônoma das terras comunais, reguladas por instituições coletivas e participativas de origem feudal, os teuto-brasileiros criaram rapidamente comunidades que lhes serviram de ponto de apoio no enfrentamento das demandas e riscos públicos mais urgentes. Como resultado desse processo e amparados em antigas e sedimentadas tradições culturais, os teuto-brasileiros fundaram um regime social baseado no modelo da picada, local de estratégias cooperativas, de obrigações comunitárias e de exercício e recriação do capital social. Estas características permitiram às picadas teuto- brasileiras, a despeito do passivo ambiental gerado e das relações internas de poder, superar dificuldades e se viabilizarem social e economicamente. Fundamentado num estudo de caso da comunidade de Picada Felipe Essig (1870- 1920), localizada no município de Travesseiro/RS, a pesquisa almeja evidenciar o processo de construção socioambiental da picada a partir dos mecanismos culturais presentes no capital social da vida comunitária teuto-brasileira.
Descrição
Palavras-chave
Imigração Alemã; Comunidade; Picada; Capital Social
Citação
RELLY, Eduardo. Floresta, capital social e comunidade: imigração e as picadas teuto-brasileiras (1870-1920). 2013. Dissertação (Mestrado) – Curso de Ensino de Ciências Exatas, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 21 jun. 2013. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/330.