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- ItemAcesso AbertoA epidemiologia das doenças psiquiátricas antes e durante a pandemia da covid-19(2024-08-08) Tolfo, Gladis Ramos; Não possui; Silva, Guilherme Liberato da; http://lattes.cnpq.br/9587693374011290; Brietzke, Alinne Patricia; Roncada, Cristian; Lohmann, Paula MicheleDentre as patologias mais comuns na população em geral, observa-se depressão e ansiedade, com maior agravamento dos sintomas durante a pandemia da COVID-19. Este estudo tem como objetivo avaliar a incidência de transtornos mentais tais como depressão e ansiedade; bem como associar com o contexto pandêmico da COVID-19. A população deste estudo está composta por usuários que procuraram atendimento médico por demanda espontânea nas unidades básicas de saúde (UBSs) no município de Lajeado- Vale do Taquari/Rio Grande do Sul, Brasil. O período dos prontuários que estão selecionados foi de entre janeiro de 2019 a dezembro de 2022, configurando assim o período do antes e durante a pandemia da COVID-19. A análise estatística realizada usando o JAMOVI (Version 2.3) [Computer Software] (2022) e R Core Team (2021). Foram analisados 8335 prontuários de indivíduos que estavam incluídos nos critérios de seleção e distribuídos em 36 municípios do Vale do Taquari/RS. A média de Idade da população amostrada foi de 45.5 ± 16.1 (mediana 44), sendo que 6038 (72.3%) pertencentes ao sexo feminino e 2316 (27.7%) do sexo masculino, apresentando diferença significativa na proporção dos sexos (p<0.001). Foi possível verificar um aumento do número de pessoas que buscaram serviços por causa da depressão e ansiedade, entre antes e durante a pandemia. Quanto a Depressão, podemos pressupor que existe uma diferença significativamente menor de indivíduos do sexo masculino de 12% em comparação com indivíduos do sexo feminino. Medidas de intervenção efetivas, expeditas e práticas que sejam compatíveis com as políticas públicas de saúde mental de prevenção devem ser desenvolvidas e implementadas para manter o bem-estar da saúde mental da população, não importando a sua faixa-etaria e sexo.
- ItemAcesso AbertoAvaliação do potencial alergênico da proteína Tyr p2 do ácaro de de importância médica Tyrophagus putrescentiae(2025-02-17) Jung, Tatiana; Silva, Guilherme Liberato da; Timmers, Luis Fernando Saraiva Macedo; http://lattes.cnpq.br/6457381398342917; Henriques, João Antonio Pêgas; Lapinscki, Bruna Amaral; Bachega, José Fernando RuggieroNos últimos anos, os processos alérgicos e respiratórios têm sido atrelados às doenças crônicas respiratórias, que em sua maioria são preveníveis e tratáveis. Dentre estas situações patológicas são comumente frequentes as rinites, asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC, rinomodelamento por produção exacerbada de muco por questões envolvendo mucosa epitelial do aparelho respiratório superior e inferior. A partir destas situações, há uma exacerbada capacidade inflamatória mediada pela cascata de citocinas; onde enfatizamos o Fator de Necrose Tumoral (TNF-α). Este processo da cascata inflamatória apresenta em sua grande maioria intercorrências como inflamação persistente na via aérea, remodelamento do tecido devido à fibrose subepitelial aumentando a permeabilidade de peptídeos agressores, espessamento da musculatura lisa, à queratinização da célula e, por fim, hiperplasia das células do trato respiratório, reduzindo a qualidade de vida desses indivíduos acometidos. Neste contexto patológico de amplitude mundial, os ácaros têm sido amplamente vinculados ao desenvolvimento das doenças alérgicas. Estão presentes na poeira doméstica, ambiente. Fazendo assim, com que os ácaros sejam mundialmente reconhecidos como alergênicos, bem como a proteína das células oriundas dos dejetos do trato intestinal desta fauna. Para tanto, se faz necessário identificar sequências de peptídeos com capacidade alergênica na proteína Tyr p2 de Tyrophagus putrescentiae. A predição dos peptídeos potencialmente alergênicos, bem como a avaliação da energia de interação destes com a IgE, foi realizada por meio de ferramentas computacionais - docking molecular. As interações permitiram a síntese dos peptídeos preditos como de maior capacidade alergênica, para que futuramente sejam submetidos a ensaios celulares permitindo se observar a cascata inflamatória gerada pelos peptídeos preditos.
- ItemAcesso AbertoPerfil epidemiológico de pacientes com diagnóstico de câncer colorretal em um serviço de referência em oncologia no interior do estado do Rio Grande do Sul(2024-04) Borghetti, Micheli Macagnan; Silva, André Anjos da; Laste, Gabriela; http://lattes.cnpq.br/3731175283205252; Brietzke, Aline; Lohmann, Paula Michele; Goettert, MarciaIntrodução: O Câncer é uma das doenças mais incidentes do mundo, está entre as principais causas de morte, assim, como, é um dos diagnósticos de maior impacto na qualidade e expectativa de vida das pessoas. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer no Brasil - INCA (2021), o câncer colorretal (CCR) é o terceiro mais incidente na população, são aproximadamente 40 mil novos casos diagnosticados por ano, entre homens e mulheres. Câncer de cólon e reto é apontado como o tumor mais frequente na região Sul do Brasil, sendo que essa condição atinge homens e mulheres, a maior parte com idade superior a 50 anos, no entanto, mundialmente é crescente o número de casos na população mais jovem. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de pacientes com diagnóstico de câncer colorretal na Região do Vale do Taquari. Procedimentos metodológicos: A natureza da pesquisa é do tipo quantitativa, descritiva e exploratória retrospectiva. Foram analisados 252 prontuários, via sistema Tasy, de homens e mulheres maiores de 18 anos, com diagnóstico de câncer colorretal (CCR) comprovado histologicamente no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2021, usuários do SUS, atendidos no Centro de Oncologia do Hospital Bruno Born (COBB). Os dados foram tabulados em planilhas Excel e os resultados foram analisados utilizando o software Jamovi 2.3.21. Resultados: o acometimento de CCR foi maior em homens (59.1%), sexagenários (38.89%), brancos (94.4%), casados (63.1%) e com baixo tempo de escolaridade (51.6%). Maior parte possui comorbidades (60.7%) e estava em uso de medicamentos de forma contínua (54.8%). Adenocarcinoma foi o tipo histológico mais prevalente (96.8%), na região retal (27.4%). A abordagem terapêutica adjuvante foi a mais utilizada (31.4%). O índice de óbito na população estudada foi de 17.9%. Conclusão: A pesquisa apontou dados em relação ao perfil sociodemográfico, hábitos de vida, presença de fatores de risco, diagnóstico e terapêutica utilizada nos casos de CCR e gerou importantes dados que poderão ser utilizados para o aprimoramento dos serviços de saúde local e para futuras pesquisas.
- ItemRestritoAvaliação de desfechos da aplicação intrauterina de plasma rico em plaquetas (PRP) autólogo prévia à transferência de embriões euploides em mulheres com espessura endometrial normal(2022-07) Höher, Marcos Alexandre; Silva, Guilherme Liberato Da; Silva, André Anjos da; http://lattes.cnpq.br/7827367510326913; Heidrich, Daiane; Muller, Gabriel Cardozo; Souza, Maria Do Carmo Borges DeMúltiplos aprimoramentos permitiram que a técnica de fertilização in vitro (FIV) evoluísse ao longo das últimas décadas e se tornasse mais acessível, mais segura e mais efetiva. Na busca por um aumento nas taxas de sucesso, diferentes estratégias vêm sendo continuamente testadas, sendo uma das mais recentes, o uso de plasma rico em plaquetas (PRP) autólogo, já adotado em outras áreas da saúde, descrito pela primeira vez na medicina reprodutiva em 2015. Desde então, várias publicações vêm atribuindo potenciais benefícios do PRP aplicado na cavidade uterina previamente ao procedimento de transferência embrionária em casos desfavoráveis, como os de mulheres portadoras de endométrio fino e de repetidas falhas de implantação embrionária. Porém, ainda é exíguo o número de pesquisas com delineamento criterioso e os grupos de pacientes até então estudados correspondem a uma minoria dos ciclos. O presente estudo objetiva avaliar os desfechos reprodutivos do uso intrauterino do PRP autólogo, prévio à transferência embrionária, em casos com prognóstico mais favorável, grupo que corresponde à significativa parcela da população que se submete ao tratamento de FIV, porém ainda não estudado. Em ensaio clínico randomizado, 41 participantes foram alocadas em dois grupos: um submetido a duas aplicações intrauterinas de PRP (grupo da intervenção, n=21) e o outro não (grupo controle, n=20), em ciclos de transferência de embriões únicos, exclusivamente em estágio de blastocisto, cromossomicamente normais (euploides) em mulheres cuja espessura endometrial se encontra normal. A análise estatística foi realizada usando JAMOVI computer software (version 2.3 - 2022) e R Core Team (2021), sendo considerado estatisticamente significativo o valor de p<0,05. Verificou-se no grupo do PRP taxas de gravidez bioquímica, de gravidez clínica e de gravidez em evolução até as primeiras 8-9 semanas de 47.6%, 38.1% e 38.1%, respectivamente, enquanto no grupo controle tais resultados foram de 45%, 35% e 35%, não havendo entre os grupos diferenças estatisticamente significativas nos desfechos. Não foram observados casos de gestação gemelar. As pacientes que engravidaram foram monitoradas até 12 semanas, não sendo verificados episódios de abortamento espontâneo em nenhum dos grupos. O grau de qualidade da morfologia embrionária demonstrou correlação positiva, moderada, significativa com a idade feminina, i.e., conforme a idade aumenta, o grau de qualidade do embrião demonstra pior prognóstico (p<0.05). Mulheres que tinham diagnóstico de endometriose e adenomiose, bem como o fator idade, IMC, tempo de infertilidade, gestações prévias e fator masculino não apresentaram diferença entre os dois grupos avaliados. Diferentemente do que foi até estão descrito em alguns relatos de séries de casos, em poucos estudos de coorte e em raros ensaios clínicos, a presente pesquisa não observou resultados diferentes no grupo da intervenção em relação ao grupo controle, ao analisar população em que o endométrio apresentava espessura da mucosa uterina >7 mm. Ainda se faz necessário, contudo, um maior número de ensaios clínicos randomizados (ECRs), utilizando-se protocolos de preparo do PRP autólogo mais padronizados, aplicados a um maior número de sujeitos de pesquisa para que se obtenha conclusões mais confiáveis a respeito da utilização da aplicação intrauterina de PRP na área da reprodução humana.
- ItemAcesso AbertoCaracterísticas clínicas das parturientes e perfil da assistência ao parto em uma instituição hospitalar do Rio Grande do Sul(2024-02) Faller, Gabriela Da Silva Garcia; Silva, André Anjos da; Laste, Gabriela; http://lattes.cnpq.br/3731175283205252; Lohmann, Paula Michele; Bucker, Joana; Moretto, Virgínia LeismannIntrodução: Apesar dos esforços, a assistência ao parto ainda está muito distante do modelo recomendado, a autonomia da mulher durante o trabalho de parto não é respeitada e práticas inapropriadas à saúde materna e neonatal, ainda podem acontecer habitualmente. As Recomendações da OMS definem um conjunto de intervenções para que o processo de parto seja seguro e também uma experiência positiva para as mulheres e suas famílias. Um novo modelo de assistência ao parto adaptável ao contexto de cada país, as recomendações visam à economia de custos substanciais através da redução de intervenções desnecessárias durante o trabalho de parto. Objetivo: Investigar as características clínicas das mulheres grávidas, e perfil da assistência ao parto em uma Instituição Hospitalar de médio porte. Procedimentos metodológicos: Tratou-se de estudo quantitativo transversal retrospectivo, descritivo e documental em 1485 prontuários que foram analisados, dos anos de 2019 a 2021 realizado em uma Instituição hospitalar do Rio Grande do Sul. Sendo avaliado as variáveis sobre os cuidados recomendados e não recomendados, na assistência ao parto normal segundo as Recomendações da Organização Mundial da Saúde publicadas em 2018 acerca dos cuidados intraparto. Os resultados foram analisados utilizando estatística descritiva, com a apresentação das frequências absolutas e percentuais para as variáveis em estudo. As análises foram realizadas através do software Jamovi, versão 2.3.21. Resultados: a maioria das mulheres do estudo encontrava-se com idade média de 28,1 anos, variando entre 18 anos até 46 anos, os dados sociodemográficos, apontaram uma predominância de 80,9% parturientes com etnia branca, negra 9,6% e parda 9,3%, multigestas 61,3% sendo a maior porcentagem de risco habitual. Identificou-se a prevalência de boas práticas: contato pele a pele imediato (65,8%), amamentação em sala de parto (64,6%), medidas não farmacológicas para alívio da dor (50,8%), presença do acompanhante (96,4%). Quanto às práticas intervencionistas, identificou-se: indução por infusão de ocitocina (32,4%), uso do misoprostol (14,5%), realização de amniotomia (15,6%) e episiotomia (11,4%). Conclusão: Apesar do avanço nas práticas recomendadas baseadas em evidências científicas buscadas e oportunizadas, ainda existem altas taxas de cesarianas e práticas intervencionistas durante o trabalho de parto e parto. As características das parturientes encontradas neste estudo demonstraram que ainda existem barreiras de medo da dor do trabalho de parto e receios que devem ser trabalhadas e, ofertando esses novos conhecimentos desde o pré- natal para a melhoria da fidelização da assistência intra parto e no parto.