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- ItemAcesso AbertoPerfil Epidemiológico de Pacientes com Diagnóstico de Câncer Colorretal em um serviço de referência em Oncologia no interior do Estado do Rio Grande do Sul(2024-04) Borghetti, Micheli Macagnan; Silva, André Anjos da; Laste, Gabriela; http://lattes.cnpq.br/3731175283205252; Brietzke, Aline; Lohmann, Paula Michele; Goettert, MarciaIntrodução: O Câncer é uma das doenças mais incidentes do mundo, está entre as principais causas de morte, assim, como, é um dos diagnósticos de maior impacto na qualidade e expectativa de vida das pessoas. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer no Brasil - INCA (2021), o câncer colorretal (CCR) é o terceiro mais incidente na população, são aproximadamente 40 mil novos casos diagnosticados por ano, entre homens e mulheres. Câncer de cólon e reto é apontado como o tumor mais frequente na região Sul do Brasil, sendo que essa condição atinge homens e mulheres, a maior parte com idade superior a 50 anos, no entanto, mundialmente é crescente o número de casos na população mais jovem. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de pacientes com diagnóstico de câncer colorretal na Região do Vale do Taquari. Procedimentos metodológicos: A natureza da pesquisa é do tipo quantitativa, descritiva e exploratória retrospectiva. Foram analisados 252 prontuários, via sistema Tasy, de homens e mulheres maiores de 18 anos, com diagnóstico de câncer colorretal (CCR) comprovado histologicamente no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2021, usuários do SUS, atendidos no Centro de Oncologia do Hospital Bruno Born (COBB). Os dados foram tabulados em planilhas Excel e os resultados foram analisados utilizando o software Jamovi 2.3.21. Resultados: o acometimento de CCR foi maior em homens (59.1%), sexagenários (38.89%), brancos (94.4%), casados (63.1%) e com baixo tempo de escolaridade (51.6%). Maior parte possui comorbidades (60.7%) e estava em uso de medicamentos de forma contínua (54.8%). Adenocarcinoma foi o tipo histológico mais prevalente (96.8%), na região retal (27.4%). A abordagem terapêutica adjuvante foi a mais utilizada (31.4%). O índice de óbito na população estudada foi de 17.9%. Conclusão: A pesquisa apontou dados em relação ao perfil sociodemográfico, hábitos de vida, presença de fatores de risco, diagnóstico e terapêutica utilizada nos casos de CCR e gerou importantes dados que poderão ser utilizados para o aprimoramento dos serviços de saúde local e para futuras pesquisas.
- ItemRestritoAVALIAÇÃO DE DESFECHOS DA APLICAÇÃO INTRAUTERINA DE PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP) AUTÓLOGO PRÉVIA À TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EUPLOIDES EM MULHERES COM ESPESSURA ENDOMETRIAL NORMAL(2022-07) Höher, Marcos Alexandre; Silva, Guilherme Liberato Da; Silva, André Anjos da; http://lattes.cnpq.br/7827367510326913; Heidrich, Daiane; Muller, Gabriel Cardozo; Souza, Maria Do Carmo Borges DeMúltiplos aprimoramentos permitiram que a técnica de fertilização in vitro (FIV) evoluísse ao longo das últimas décadas e se tornasse mais acessível, mais segura e mais efetiva. Na busca por um aumento nas taxas de sucesso, diferentes estratégias vêm sendo continuamente testadas, sendo uma das mais recentes, o uso de plasma rico em plaquetas (PRP) autólogo, já adotado em outras áreas da saúde, descrito pela primeira vez na medicina reprodutiva em 2015. Desde então, várias publicações vêm atribuindo potenciais benefícios do PRP aplicado na cavidade uterina previamente ao procedimento de transferência embrionária em casos desfavoráveis, como os de mulheres portadoras de endométrio fino e de repetidas falhas de implantação embrionária. Porém, ainda é exíguo o número de pesquisas com delineamento criterioso e os grupos de pacientes até então estudados correspondem a uma minoria dos ciclos. O presente estudo objetiva avaliar os desfechos reprodutivos do uso intrauterino do PRP autólogo, prévio à transferência embrionária, em casos com prognóstico mais favorável, grupo que corresponde à significativa parcela da população que se submete ao tratamento de FIV, porém ainda não estudado. Em ensaio clínico randomizado, 41 participantes foram alocadas em dois grupos: um submetido a duas aplicações intrauterinas de PRP (grupo da intervenção, n=21) e o outro não (grupo controle, n=20), em ciclos de transferência de embriões únicos, exclusivamente em estágio de blastocisto, cromossomicamente normais (euploides) em mulheres cuja espessura endometrial se encontra normal. A análise estatística foi realizada usando JAMOVI computer software (version 2.3 - 2022) e R Core Team (2021), sendo considerado estatisticamente significativo o valor de p<0,05. Verificou-se no grupo do PRP taxas de gravidez bioquímica, de gravidez clínica e de gravidez em evolução até as primeiras 8-9 semanas de 47.6%, 38.1% e 38.1%, respectivamente, enquanto no grupo controle tais resultados foram de 45%, 35% e 35%, não havendo entre os grupos diferenças estatisticamente significativas nos desfechos. Não foram observados casos de gestação gemelar. As pacientes que engravidaram foram monitoradas até 12 semanas, não sendo verificados episódios de abortamento espontâneo em nenhum dos grupos. O grau de qualidade da morfologia embrionária demonstrou correlação positiva, moderada, significativa com a idade feminina, i.e., conforme a idade aumenta, o grau de qualidade do embrião demonstra pior prognóstico (p<0.05). Mulheres que tinham diagnóstico de endometriose e adenomiose, bem como o fator idade, IMC, tempo de infertilidade, gestações prévias e fator masculino não apresentaram diferença entre os dois grupos avaliados. Diferentemente do que foi até estão descrito em alguns relatos de séries de casos, em poucos estudos de coorte e em raros ensaios clínicos, a presente pesquisa não observou resultados diferentes no grupo da intervenção em relação ao grupo controle, ao analisar população em que o endométrio apresentava espessura da mucosa uterina >7 mm. Ainda se faz necessário, contudo, um maior número de ensaios clínicos randomizados (ECRs), utilizando-se protocolos de preparo do PRP autólogo mais padronizados, aplicados a um maior número de sujeitos de pesquisa para que se obtenha conclusões mais confiáveis a respeito da utilização da aplicação intrauterina de PRP na área da reprodução humana.
- ItemAcesso AbertoCARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DAS PARTURIENTES E PERFIL DA ASSISTÊNCIA AO PARTO EM UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR DO RIO GRANDE DO SUL(2024-02) Faller, Gabriela Da Silva Garcia; Silva, André Anjos da; Laste, Gabriela; http://lattes.cnpq.br/3731175283205252; Lohmann, Paula Michele; Bucker, Joana; Moretto, Virgínia LeismannIntrodução: Apesar dos esforços, a assistência ao parto ainda está muito distante do modelo recomendado, a autonomia da mulher durante o trabalho de parto não é respeitada e práticas inapropriadas à saúde materna e neonatal, ainda podem acontecer habitualmente. As Recomendações da OMS definem um conjunto de intervenções para que o processo de parto seja seguro e também uma experiência positiva para as mulheres e suas famílias. Um novo modelo de assistência ao parto adaptável ao contexto de cada país, as recomendações visam à economia de custos substanciais através da redução de intervenções desnecessárias durante o trabalho de parto. Objetivo: Investigar as características clínicas das mulheres grávidas, e perfil da assistência ao parto em uma Instituição Hospitalar de médio porte. Procedimentos metodológicos: Tratou-se de estudo quantitativo transversal retrospectivo, descritivo e documental em 1485 prontuários que foram analisados, dos anos de 2019 a 2021 realizado em uma Instituição hospitalar do Rio Grande do Sul. Sendo avaliado as variáveis sobre os cuidados recomendados e não recomendados, na assistência ao parto normal segundo as Recomendações da Organização Mundial da Saúde publicadas em 2018 acerca dos cuidados intraparto. Os resultados foram analisados utilizando estatística descritiva, com a apresentação das frequências absolutas e percentuais para as variáveis em estudo. As análises foram realizadas através do software Jamovi, versão 2.3.21. Resultados: a maioria das mulheres do estudo encontrava-se com idade média de 28,1 anos, variando entre 18 anos até 46 anos, os dados sociodemográficos, apontaram uma predominância de 80,9% parturientes com etnia branca, negra 9,6% e parda 9,3%, multigestas 61,3% sendo a maior porcentagem de risco habitual. Identificou-se a prevalência de boas práticas: contato pele a pele imediato (65,8%), amamentação em sala de parto (64,6%), medidas não farmacológicas para alívio da dor (50,8%), presença do acompanhante (96,4%). Quanto às práticas intervencionistas, identificou-se: indução por infusão de ocitocina (32,4%), uso do misoprostol (14,5%), realização de amniotomia (15,6%) e episiotomia (11,4%). Conclusão: Apesar do avanço nas práticas recomendadas baseadas em evidências científicas buscadas e oportunizadas, ainda existem altas taxas de cesarianas e práticas intervencionistas durante o trabalho de parto e parto. As características das parturientes encontradas neste estudo demonstraram que ainda existem barreiras de medo da dor do trabalho de parto e receios que devem ser trabalhadas e, ofertando esses novos conhecimentos desde o pré- natal para a melhoria da fidelização da assistência intra parto e no parto.
- ItemAcesso AbertoUMA REVISÃO NARRATIVA DE DIFERENTES INTERVENÇÕES NO ENSINO MÉDICO(2024) Brum, Edisom Paula; Shansis, Flavio Milman; Timmers, Luís Fernando Saraiva Macedo; http://lattes.cnpq.br/6457381398342917; Bucker, Joana; Dos Santos, Fernanda; Medeiros, Susi Heliene LauzA simulação realística (SR) é usada na formação de profissionais de saúde, permitindo a aprendizagem segura para o aluno. A prática da saúde é desafiadora, além das habilidades técnicas, envolve o trabalho com as emoções, gerando insegurança e desconforto dos jovens formados e acadêmicos. O uso da SR pode aprimorar as relações interprofissionais, bem como entre os profissionais de saúde e pacientes. A SR além da formação técnica, pode auxiliar na formação comportamental. De forma geral a SR é composta de três atos, o briefing (momento da pré-simulação), o ato da simulação em si e o "debriefing'', que é o momento pós simulação, no momento do feedback. Apesar da existência de diferentes métodos de "debriefing”, ainda não há um consenso sobre qual abordagem seria a mais efetiva para aplicação por profissionais educadores, com o intuito de fornecer uma melhor formação para os jovens profissionais. Tipos de como o treinamento Reflexivo Colaborativo, o ciclo Reflexivo de Gibbs, o "debriefing” assistido por vídeo (VAD) vs. "debriefing” verbal (VD) , o "debriefing' estruturado, o "debriefing” com facilitador (F-DB) e auto-"debriefing” (S-DB), a reflexão pós- simulaçãoemtrêsetapas(Three-Step), demonstramaimportânciadoestímuloareflexão do aluno sobre suas atitudes e com isto o seu desenvolvimento como profissional de saúde. Dessa forma, a presente revisão teve como objetivo apresentar os principais métodos de "debriefing”, bem como suas principais vantagens para a área da educação em saúde.
- ItemAcesso AbertoPERFIL DE SENSIBILIZAÇÃO PARA AEROALÉRGENOS ATRAVÉS DE IgE ESPECÍFICA SÉRICA(2024-03) Szekut, Michelle Silva; Silva, Guilherme Liberato Da; http://lattes.cnpq.br/9587693374011290; Majolo, Fernanda; Johann, Liana; Cunha, Aline Andrea DaNas últimas décadas, observou-se um notável aumento na prevalência e morbidade das doenças alérgicas, especialmente no contexto da asma e rinite alérgica em indivíduos atópicos. As análises laboratoriais clínicas desempenham um papel crucial no diagnóstico e tratamento de afecções alérgicas mediadas por Imunoglobulina E (IgE). A abordagem diagnóstica da hipersensibilidade imediata requer uma anamnese detalhada e exame físico aprofundado. A identificação das fontes de sensibilização, sujeitas a variações regionais, facilita a implementação de estratégias de manejo eficazes, como prevenção e imunoterapia. Quando sintomas compatíveis com distúrbios alérgicos são identificados, a confirmação da sensibilização é obtida por meio de testes cutâneos, exames sanguíneos ou ambos, que detectam a presença de anticorpos IgE específicos para alérgenos. O objetivo da pesquisa foi determinar o perfil de sensibilização aos aeroalérgenos na população do Vale do Taquari no período de 1º de julho de 2017 a 31 de julho de 2022. Buscou-se mapear as concentrações dos níveis séricos de IgE específica para os alérgenos mais prevalentes, levando em consideração variações relacionadas à idade, aos níveis de IgE específica e estações do ano. A pesquisa caracterizou-se como um estudo observacional, descritivo-analítico, retrospectivo e transversal, utilizando o banco de dados de laboratórios de análises clínicas. A amostra consistiu em indivíduos residentes nas cidades da região do Vale do Taquari/RS submetidos ao teste de IgE Específica para aeroalérgenos inalantes. O resultado da avaliação de 995 laudos de testes de IgE específica, agrupados em categorias de aeroalérgenos, revelou uma média de idade de 21 anos e mediana de 12, predominantemente composta por indivíduos do sexo feminino (57,1%). A faixa etária mais prevalente foi menor de 18 anos (56,5%), com a maioria dos exames realizados na primavera (27,7%). A categoria de aeroalérgeno das gramíneas apresentou correlação significativa com sexo e idade, indicando que homens têm 65% mais chances de apresentar altos níveis de IgE específica para esse alérgeno, e a idade está relacionada a níveis mais elevados de IgE. As categorias Ácaros e Poeira apresentaram correlação positiva. Em conclusão, o estudo destaca a importância do conhecimento do perfil de aeroalérgenos locais para o diagnóstico precoce e intervenção em doenças alérgicas, enfatizando a relevância da categoria do alérgeno em relação à idade e ao sexo do indivíduo.