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    Metodologias ativas de ensino no curso de graduação em Enfermagem: contribuições para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais
    (2024-11-06) Corrêa, Claudelí Mistura; Martins, Silvana Neumann; http://lattes.cnpq.br/2749281099973222; Forneck , Kári Lúcia; Silva, Jacqueline Silva da; Moreschi, Claudete; Lira, Margaret Olinda de Souza Carvalho e
    O objetivo geral desta pesquisa é investigar como as práticas pedagógicas, norteadas por metodologias ativas de ensino, podem contribuir no desenvolvimento de habilidades socioemocionais na formação inicial do enfermeiro em uma instituição de ensino superior (IES) comunitária. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, descritiva e documental, configurando-se como um Estudo de Caso Único. A área do estudo contempla uma IES que faz parte do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas. Participaram do estudo sete professoras do curso de Graduação em Enfermagem da IES; e sete alunos egressos da última turma de formandos do referido curso, totalizando em 14 participantes. A produção dos dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada com questões abertas, pelos Projetos Pedagógicos do Curso em andamento e pelo Gráfico das Emoções. A organização da análise dos dados ocorreu por meio da técnica da Análise de Conteúdo e a análise descritiva foi embasada nos referenciais teóricos de relevância da área da pesquisa e na aproximação do Método RULER. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o Parecer n. 5.917.134. Da análise dos dados, emergiram 10 categorias, sendo cinco relativas às participantes professoras: Categoria 1 – A transição curricular e o processo de implantação e implementação das metodologias ativas de ensino na IES e no curso de Graduação em Enfermagem; Categoria 2 – O repensar sobre o fazer na docência com as metodologias ativas: contribuições para a inovação no ensino superior da Enfermagem; Categoria 3 – As habilidades pedagógicas desenvolvidas pelas professoras para utilizar as metodologias ativas de ensino; Categoria 4 – Repensando as práticas pedagógicas e os desafios enfrentados pelas professoras: como ensinar para a geração de estudantes universitários na atualidade?; e Categoria 5 – “É um desafio para o professor, mas muito mais para o estudante”: como aprender e ensinar sobre as metodologias ativas e as habilidades socioemocionais? E as outras cinco categorias, relativas aos participantes egressos: Categoria 1 – A representatividade das metodologias ativas de ensino e o processo de aprendizagem; Categoria 2 – O papel da coordenação e das professoras do curso de Enfermagem frente à transição curricular: percepção dos egressos; Categoria 3 – As potencialidades e as fragilidades das metodologias ativas de ensino e sua importância para a atuação profissional na Enfermagem; Categoria 4 – “Eu lembro...”: retrospectivas dos egressos sobre as aulas mais significativas na trajetória do curso de Enfermagem; e Categoria 5 – “Ainda faltam essas questões sentimentais”: as contribuições das metodologias ativas de ensino no desenvolvimento das habilidades socioemocionais. Consideram-se imprescindíveis os bons relacionamentos interpessoais entre a tríade coordenação-professores-estudantes no contexto socioeducacional. Percebe-se a utilização de metodologias ativas de ensino como prática pedagógica inovadora no ensino superior da Enfermagem; e a gestão das emoções, para que os estudantes aprendam a equilibrá-las de maneira mais adequada diante da atuação profissional. Dessa forma, tornando-se a chave-mestra para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, na formação inicial do enfermeiro, o caminho da inovação das práticas pedagógicas trilhado pelos sete princípios das metodologias ativas de ensino.
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    Ensino de números racionais por meio de uma sequência de atividades envolvendo conversões semióticas com alunos do 6º ano do ensino fundamental
    (2024-10-17) Graça, Vagner Viana da; Quartieri, Marli Teresinha; Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães; https://lattes.cnpq.br/7057275599591162; Giongo, Ieda Maria; Rehfeldt, Márcia Jussara Hepp; Pironel, Márcio; Kuhn , Malcus Cassiano
    Nesta tese problematizamos a elaboração e o desenvolvimento de uma sequência didática para o Ensino do conceito de Números Racionais, por meio dos seus diferentes registros semióticos. Foi direcionada a estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental. Com isso em vista, a presente pesquisa foi desenvolvida em uma escola pública no bairro do Guamá, em Belém/PA. Objetivou-se analisar como atividades de conversão semiótica potencializam o ensino de Números Racionais no 6º ano do Ensino Fundamental. Para isso, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, a partir dos seguintes instrumentos: 1) escritos dos alunos nos seus próprios cadernos; 2) escritos dos alunos no quadro de sala de aula; 3) escritos dos alunos nas folhas específicas de determinadas atividades; e, 4) anotações no diário de classe de falas dos alunos durante algum processo de conversão semiótica. Em fundamento a este estudo, destaca-se que os registros semióticos são importantes não somente por constituírem um sistema de comunicação, mas por possibilitarem a organização de informações a respeito do objeto representado, sendo o ensino por meio de atividades de conversão semiótica um auxiliar para a compreensão dos Números Racionais na forma de fração e de número decimal. Na presente tese, observou-se que o desenvolvimento de atividades de conversões semióticas potencializa o ensino de Números Racionais. As atividades implementadas na sequência didática promoveram a discussão acerca dos significados das representações utilizadas pelos alunos, bem como sobre os significados dos diferentes registros semióticos, melhorando a escrita matemática dos alunos. Os alunos do 6º ano apresentaram dificuldades em justificar suas conclusões matemáticas ao trabalharem com diferentes registros de forma isolada, o que limitou a compreensão dos conceitos. As atividades propostas, ao estimular a apresentação de justificativas, melhoraram a capacidade dos alunos de elaborar argumentos escritos com base nas transformações semióticas. Neste sentido, o aluno teve papel de protagonista em efetivar argumentações matemáticas, fomentando interesse para o fazer matemático. Diante disso, a pesquisa demonstrou que o uso de conversões semióticas promove uma compreensão mais profunda do conceito de Números Racionais, facilitando a resolução de problemas matemáticos e a associação entre diferentes representações no cotidiano dos alunos.
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    Ensino de línguas na região do Alto Solimões/AM: um estudo sobre a formação inicial de professores indígenas
    (2024-07-30) Guerreiro, Solano da Silva; Martins, Silvana Neumann; http://lattes.cnpq.br/2749281099973222; Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães; Forneck, Kári Lúcia; Rodrigues, Luana Ferreira; Eckert, Kleber
    Esta tese propõe a partir da vivência acadêmica do pesquisador, da análise dos documentos legais e institucionais e das vozes dos entrevistados, apresentar alternativas curriculares e metodológicas de ensino que possam minimizar as dificuldades de ensino e de aprendizagem na formação inicial de estudantes indígenas do curso de Licenciatura em Letras: Língua e Literatura Portuguesa e Língua e Literatura Espanhola, ofertado pelo INC/UFAM. A partir do entrelaçamento entre as inquietações do pesquisador com o horizonte vislumbrado para o ensinar e o aprender na formação de professores indígenas, emergiu o problema de pesquisa que conduziu esta investigação: “Quais as possibilidades que professores e Estudantes Indígenas Concluintes (EICs) vislumbram para a melhoria do ensino de Língua Portuguesa (LP) e de Língua Espanhola (LE) na formação inicial de professores indígenas no curso de Licenciatura em Letras: Língua e Literatura Portuguesa e Língua e Literatura Espanhola, dupla licenciatura, ofertada pelo INC/UFAM?”. A partir dessa problemática, objetivou-se: 1º) analisar, comparativamente, a organização curricular presente no Projeto Político de Curso (PPC), 2008 e 2018, do curso de Licenciatura em Letras: Língua e Literatura Portuguesa e Língua e Literatura Espanhola, ofertado pelo INC/UFAM, bem como nos PCCs de Licenciatura Indígena e/ou Intercultural Indígena ofertados pela UFAM sede, Manaus; 2º) averiguar as percepções e as práticas de ensino utilizadas pelos professores do INC/UFAM sobre o ensinar e o aprender do estudante indígena; 3º) examinar as percepções dos estudantes indígenas concluintes em relação à formação oferecida pelo curso de Licenciatura em Letras: Língua e Literatura Portuguesa e Língua e Literatura Espanhola, ofertado pelo INC/UFAM e 4º) Evidenciar as proposituras dos professores e dos estudantes indígenas concluintes em relação às práticas de ensino e mudanças curriculares no curso de Licenciatura em Letras: Língua e Literatura Portuguesa e Língua e Literatura Espanhola, ofertado pelo INC/UFAM. Para fins metodológicos, assumiu-se, nesta tese, uma abordagem qualitativa com pressupostos aproximados do estudo de caso e da pesquisa documental. Foram envolvidas duas professoras que trabalham na Licenciatura de Letras do INC/UFAM, uma Professora de Língua Portuguesa (PLP) e uma Professora de Língua Espanhola (PLE) e dez Estudantes Indígenas Concluintes (EICs). Para a produção dos dados, foram utilizadas a análise documental e a entrevista semiestruturada. Dessa forma, os documentos legais e institucionais da UFAM e as doze entrevistas compuseram o corpus desta pesquisa. Os dados produzidos foram analisados seguindo a técnica de Análise de Conteúdo (Bardin, 2016) e, com base nessa análise, foram categorizados e analisados mediante reflexões apoiadas em autores como Ausubel (1982); Duarte (1986); Silva (1991); Gadotti (1999); Tanuri (2000); Swain (2000); Matias Fleuri (2007); Fourez (2001); Vygotsky (1991, 2001); Swain e Lapkin (2001); Freitas (2002); Veiga (2003; 2004; 2009); Gatti e Barretto (2009); Saviani (2009); Silva e Ferreira (2010); Berbel (1998, 2011); Borges (2011); Cunha e Lucarelli (2013); Luck (2013); Gatti (2014); Nóvoa (2014; 2015); Demo (2015); Tardif (2017); Wagner (2018); Masetto (2018); Baniwa (2019); Moreira (2023), dentre outros. A partir dessa reflexão, identificou-se que os EICs (2023) apresentaram dificuldades em desenvolver as suas aprendizagens em LP e em LE em relação à oralidade e à escrita nas línguas, mediadoras e foco de aprendizagens. Diante desse cenário, compreende-se que há muito o que fazer no curso de Licenciatura em Letras do INC/UFAM, tendo por finalidade dar as condições necessárias para que os EICs tenham um ambiente favorável a sua formação como professores, considerando, nesse processo, uma formação que considere as especificidades, as diferenças da formação de professores indígenas, ainda que o curso investigado não seja uma licenciatura indígena nem intercultural indígena. Nesse sentido, surgiram algumas estratégias propostas pelos EICs, pela PLP, pela PLE e pelo pesquisador. Os EICs sugeriram que o NDE do curso (re)formule e (re)organize o currículo do curso, prevendo os pontos referentes à formação de professores indígenas, com a inclusão de disciplinas que trabalhem as especificidades das línguas indígenas, bem como o seu ensino. A PLP e a PLE acreditam na possibilidade do desenvolvimento de ações e de atividades extensionistas que possam contribuir na aprendizagem dos estudantes indígenas na LP e na LE. A fim de complementar a proposta das professoras, sugere-se a previsão no currículo do curso de Licenciatura em Letras do INC/UFAM de um programa de extensão que possibilite ações e atividades extensionistas de formação continuada de professores para as questões indígenas, assim como de ações e atividades extensionistas que visem minimizar as dificuldades dos EICs em LP e em LE. Para a condução dessas propostas, sugere-se o desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem por meio da Metodologia da Problematização, Método do Arco de Charles Maguerez, e da Metodologia da Aprendizagem Baseada em Problema (ABP).
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    Tecnologia assistiva para discentes com Encefalopatia Crônica e Lesão Medular em Instituições Públicas de Ensino Superior em Boa Vista/ RR
    (2024-07) Silva, Luciana Leandro; Strohschoen, Andreia Aparecida Guimarães; https://lattes.cnpq.br/7057275599591162; Schwertner, Suzana Feldens; Neuenfeldt, Derli Juliano; Filho, Anasias Noronha; Morais, Klara Santana
    Esta tese aborda o uso da Tecnologia Assistiva para alunos com deficiência física no ensino superior e tem como objetivo analisar sobre o uso da Tecnologia Assistiva para discentes com Encefalopatia Crônica e Lesão Medular nas Instituições Públicas de Ensino Superior em Boa Vista-RR. A caracterização da pesquisa quanto à abordagem foi qualitativa de caráter exploratório e descritivo. Como procedimentos técnicos, utilizou-se o estudo de caso cujo universo se constitui de três (3) Instituições Públicas de Ensino Superior, três (03) responsáveis pelos Núcleos de Inclusão, sendo um vinculado a cada instituição, dois (02) servidores e cinco (05) acadêmicos com Deficiência Física, dos quais quatro (04) com Encefalopatia Crônica e um (01) com Lesão Medular e encontram-se na condição de matriculados na Instituição Pública de Ensino Superior. Dentre os instrumentos utilizados nesta pesquisa está a entrevista semiestruturada com o objetivo de identificar e conhecer a utilização dos recursos de Tecnologia Assistiva disponíveis nas Instituições Públicas de Ensino Superior em Boa Vista-RR, considerando os alunos com Deficiência Física. Também foi aplicado um questionário com base na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde-CIF e um roteiro de observação direta com o objetivo de diagnosticar a funcionalidade física dos alunos com Deficiência Física, matriculados nas referidas instituições. Para este momento, teve-se a colaboração de um Médico Ortopedista que contribuiu na elaboração do questionário, bem como, na elaboração do roteiro de observação, participando diretamente durante a sua aplicação. A análise dos dados coletados ocorreu por meio da Análise de Conteúdo, e através desta, emergiram três categorias de análise: recursos de Tecnologia Assistiva disponíveis nas Instituições Públicas de Ensino Superior para os acadêmicos com Deficiência Física, diagnóstico da funcionalidade física dos acadêmicos com Encefalopatia Crônica e com Lesão medular e propostas de recursos de tecnologia assistiva para os acadêmicos com Encefalopatia Crônica e Lesão Medular. A partir destas, foi possível, assim, propor recursos de Tecnologia Assistiva para a promoção e/ou ampliação das condições de participação dos alunos com Deficiência Física no contexto educacional para o fomento de um ensino de qualidade. Como resultados desta pesquisa, verificou-se que há necessidade de um investimento maior para a aquisição de recursos de Tecnologia Assistiva, levando em consideração as necessidades dos acadêmicos, para que tenham condições de acesso a equipamentos adequados às suas necessidades, contribuindo para a participação nas ações propostas pela instituição de ensino. Enfatize-se a importância do trabalho multiprofissional para a realização da avaliação, pois ampliaria as discussões e possibilidades de indicação de recursos de TA a partir dos conhecimentos específicos na área de atuação. Ressalte-se, ainda, a necessidade e a importância da realização de novas pesquisas sobre a temática da Tecnologia Assistiva no ensino superior, a partir da avaliação funcional com base na CIF.
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    A FILOSOFIA DA PRÁXIS COMO PROPOSTA NO ENSINO NÃO FORMAL PARA EMERSÃO DO INTELECTUAL ORGÂNICO
    (2024) Gomes, Vilisa Rudenco; Schuck, Rogério José; http://lattes.cnpq.br/2668859523186072; Guareschi, Pedrinho; Pase, Hermerson Luiz; Hattge, Morgana Domênica; Machado, Neli Teresinha Galarce
    Este trabalho dedica-se a realizar uma proposta de Ensino Não Formal para emersão do intelectual orgânico, partindo da premissa gramsciana de que todos os homens são intelectuais, ainda que não exerçam esse papel na sociedade. A pesquisa foi realizada no Sindicato da Prefeitura Municipal de Navegantes/SC, e contou com nove trabalhadores da Secretaria de Obras, sob a suplência dos escritos de Guareschi e Gramsci, sobretudo da filosofia da práxis. A pesquisa é classificada como participante e utilizou a dialética como método de análise. Percebeu-se alargamento intelectual do grupo, comparando suas teses às suas sínteses após terem passado pela antítese. A pesquisa chegou aos seguintes resultados: os sujeitos pertencentes à mesma categoria diferiam-se em relação ao seu tempo de produção de síntese; dentre os participantes, foi identificado um intelectual orgânico, constituído a partir de seu processo histórico de lutas e militâncias; nem todos os participantes efetivaram o processo de emersão intelectual, seja por deficiências cognitivas, seja por problemas de desmotivação, conformismo e cansaço. Apenas três participantes realizaram o processo de emersão intelectual, verificado a partir de modificações de posturas, as quais envolvem: o abandono do senso comum, a proposição de reuniões com a categoria, a vontade declarada de busca de um vereador ou um partido, um condottiero para abrigar as demandas da categoria, o reconhecimento de que os Sindicatos são a maior forma de organização e expressão de luta da classe trabalhadora. A partir dos dados obtidos, concluiu-se que é possível a realização da emersão do intelectual orgânico no Ensino Não Formal.