GESTÃO DE PATRIMÔNIO PALEONTOLÓGICO, SITUAÇÃO E FERRAMENTAS DE CONSERVAÇÃO: O CASO DO MONUMENTO NATURAL DAS ÁRVORES FOSSILIZADAS DO TOCANTINS

Autores

  • Marjorie Kauffmann Universidade Estadual de Campinas
  • Mariela Inês Secchi UNIVATES
  • Isa Carla Osterkamp UNIVATES
  • Fresia Ricardi-Branco UNICAMP
  • André Jasper UNIVATES
  • Etiene Fabbrin Pires
  • Aline Constantin UNIVATES

Palavras-chave:

Patrimônio. Paleobotânica. Geoparques.

Resumo

As florestas petrificadas são importantes testemunhos da história evolutiva da Terra, sendo cientificamente fundamentais. No Brasil, entre as bacias sedimentares presentes, a bacia do Parnaíba destaca-se pela presença de grande quantidade de fitofósseis com considerável grau de preservação. O Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (MNAFTO) guarda partes significativas da Floresta Petrificada do Tocantins Setentrional. Pela importância geológica e paleontológica é considerado patrimônio natural da União, via legislação brasileira que considera as florestas petrificadas como patrimônio natural assegurado pela Constituição Federal. No entanto, mesmo “protegidas por lei”, sofrem ações de depredação e tráfico ilegal devido a fragilidade dos sistemas de proteção hoje existentes, ainda que estando delimitadas em área de unidades de conservação de proteção integral. Novas linhas de estudos em preservação patrimonial e científica vêm sendo abordadas com dinamismo e melhor aplicabilidade nos últimos anos. Um significativo conjunto de técnicas capazes de promover a conservação do patrimônio geológico e, paralelo a isso, o desenvolvimento regional da população do entorno das áreas são conhecidos como metodologias de geoparques. O Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins é uma unidade de conservação com grande potencial para se tornar um geoparque propriamente dito. A partir disso este trabalho buscou avaliar a gestão atual da unidade de conservação e propor diretrizes a serem seguidas que rumem aos princípios de geoparques. Após uma primeira análise da situação, o que se percebeu é que movimentos nesse sentido tiveram seu início a partir da aprovação e da implementação do plano de manejo, mas ainda existem muitos objetivos a serem cumpridos para se chegar à criação do geoparque efetivamente.

Biografia do Autor

Marjorie Kauffmann, Universidade Estadual de Campinas

Engenheira Florestal, Palebotânica Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Estadual de Campinas, SP

Mariela Inês Secchi, UNIVATES

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento, Centro Universitário UNIVATES, RS.

Isa Carla Osterkamp, UNIVATES

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento, Centro Universitário UNIVATES, RS.

Fresia Ricardi-Branco, UNICAMP

Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Estadual de Campinas, SP

André Jasper, UNIVATES

Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento, Centro Universitário UNIVATES, RS

Etiene Fabbrin Pires

Professor Titular da Universidade Federal do Tocantins, TO

Aline Constantin, UNIVATES

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento, Centro Universitário UNIVATES, RS.

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Publicado

27-12-2013

Como Citar

KAUFFMANN, Marjorie; SECCHI, Mariela Inês; OSTERKAMP, Isa Carla; RICARDI-BRANCO, Fresia; JASPER, André; PIRES, Etiene Fabbrin; CONSTANTIN, Aline. GESTÃO DE PATRIMÔNIO PALEONTOLÓGICO, SITUAÇÃO E FERRAMENTAS DE CONSERVAÇÃO: O CASO DO MONUMENTO NATURAL DAS ÁRVORES FOSSILIZADAS DO TOCANTINS. Revista Estudo & Debate, [S. l.], v. 20, n. 2, 2013. Disponível em: https://www.univates.br/revistas/index.php/estudoedebate/article/view/594. Acesso em: 24 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos