DETERMINAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS PARA A GESTÃO DA CONSERVAÇÃO DE REMANESCENTES DA FLORESTA ATLÂNTICA
Resumo
O entendimento da complexidade funcional tem grande relação com a visão ecossistêmica da restauração ecológica, sendo importante ferramenta para a conservação e recuperação ambiental de fragmentos urbanos. O presente estudo teve como objetivo reconhecer a presença dos grupos funcionais estabelecidos no fragmento florestal de Mata Atlântica anexa ao Jardim Botânico na Univille em Joinville/SC. Foram avaliados atributos funcionais morfológicos, anatômicos, ecofisiológicos, fenológicos e reprodutivos de 22 espécies lenhosas. Utilizou-se análise de agrupamento do tipo Cluster hierárquico com algoritmo Ward e distância euclidiana em ambiente estatístico R para a avaliação da matriz dos dados biológicos. Foram formados de três grupos funcionais: G1 - composto por espécies com densidade básica da madeira de baixa a média e pioneiras; G2 – formado por espécies de baixa a média densidade básica da madeira e pioneiras ou secundarias iniciais; e o G3 – constituído por espécies de média a alta densidade básica da madeira e com posicionamento ecológico secundário inicial ou tardio. O fragmento apresentou baixa diversidade de grupos funcionais com sobreposição de atributos funcionais em função da similaridade dos requerimentos ecológicos das espécies avaliadas, corroborando a tendência à redundância funcional em áreas florestais fragmentadas. Os resultados obtidos podem subsidiar medidas mitigatórias para a conservação e recuperação de áreas relictuais da Mata Atlântica.
Palavras-chave
grupos funcionais; sucessão ecológica; florestas secundárias; gestão ambiental.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.22410/issn.1983-036X.v29i1a2022.2863
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