AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA MATO-GROSSENSE SOBRE INDISCIPLINA ESCOLAR

Autores

  • Domenico dos Santos Médici Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (SEDUC)
  • Mônica Strege Médici Universidade Federal do Tocantins
  • Marcelo Franco Leão Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v14i2a2022.3122

Palavras-chave:

Comportamento estudantil, Indisciplina, Relações interpessoais.

Resumo

O contexto escolar é múltiplo e dinâmico, pois nele estão inseridos diferentes atores que se inter-relacionam. Relações permeadas por um conjunto de regras estabelecidas cujo não cumprimento, pode ser entendido como indisciplina escolar. A presente investigação teve como objetivo analisar percepções de um grupo de professores, de uma escola pública mato-grossense, sobre a gravidade da indisciplina escolar e como lidar com ela. Trata-se de uma pesquisa de natureza básica, de abordagem quantitativa, ocorrida nos últimos meses de 2019. Ao todo, participaram da pesquisa 17 professores de uma escola estadual do município de Vila Rica/MT. Os dados foram coletados por meio de um questionário contendo 10 (dez) questões fechadas, cujos resultados foram tabulados em gráficos e discutidos com base no referencial teórico. Cada questão era referente a algum aspecto da conduta do estudante relacionado com a indisciplina escolar. Para avaliar tais aspectos, foram utilizadas quatro escalas de gravidade: nada grave, pouco grave, grave e muito grave. Pelos resultados analisados é possível inferir que os professores consideram como casos mais graves de indisciplina do comportamento estudantil: incentivar os colegas ao mau comportamento e insultar ou ameaçar o(a) professor (a). Por outro lado, atos de conversar com os colegas, interromper explicações do professor ou divergir do que ele falou não são considerados, pela maioria dos professores, comportamentos indisciplinados. Após a análise dos dados, torna-se possível considerar que, para os(as) professores(as), as discussões sobre indisciplina escolar proporcionam reflexões importantes acerca desse fenômeno, possibilitando a esses atores sua compreensão e possivelmente, subsídios para minimizar seus impactos na aprendizagem dos estudantes.

Biografia do Autor

Domenico dos Santos Médici, Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (SEDUC)

Licenciado em Educação Física pelo Centro Universitário de Volta Redonda(UNIFOA). Pós-Graduação em Educação Física Escolar. Professor da Educação Básica do Estado de Mato Grosso (SEDUC). Atualmente atua como diretor da Escola Estadual Maria Esther Peres, Vila Rica, Mato Grosso, Brasil.

Mônica Strege Médici, Universidade Federal do Tocantins

Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas e Bacharel em Ecologia (Centro Universitário de Várzea Grande). Especialização em Ensino de Biologia (Universidade Candido Mendes). Membro do Grupo de Pesquisa Ensino de Ciências e Matemática no Baixo Araguaia (EnCiMa).Professora efetiva na Escola Estadual Professora Maria Esther Peres, Vila Rica, Mato Grosso, Brasil.

Marcelo Franco Leão, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduado em Licenciatura em Química (UNISC)e em Física (UNEMAT). Pós-graduado em Orientação Educacional (Dom Alberto) e em Relações Raciais na Educação e na sociedade Brasileira(UFMT). Mestre em Ensino (UNIVATES). Doutor em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde (UFRGS). Membro do Grupo de Pesquisa Ensino de Ciências e Matemática no Baixo Araguaia (EnCiMa). Docente permanente do PPGEnsino (IFMT/UNIC). Professor de Química no Departamento de Ensino do IFMT Campus Confresa, Confresa, Mato Grosso, Brasil.

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Publicado

30-09-2022

Como Citar

MÉDICI, Domenico dos Santos; MÉDICI, Mônica Strege; LEÃO, Marcelo Franco. AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA MATO-GROSSENSE SOBRE INDISCIPLINA ESCOLAR. Revista Destaques Acadêmicos, [S. l.], v. 14, n. 2, 2022. DOI: 10.22410/issn.2176-3070.v14i2a2022.3122. Disponível em: https://www.univates.br/revistas/index.php/destaques/article/view/3122. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais