COMO ESTÃO RELACIONADOS DISTÚRBIOS NEURODEGENERATIVOS, DESTINO CELULAR E AMBIENTE? UMA ABORDAGEM BIOQUÍMICA
Resumo
Não há dúvida de que distúrbios neurodegenerativos são poderosos em comprometer a qualidade de vida dos pacientes afetados por tais males. Também se sabe que ocorre diminuição na expectativa de vida da população que sofre dessas patologias. Além disso, são elevados os custos na manutenção dos pacientes mantidos com medicamentos excepcionais, que são caros e devem ser usados durante longos períodos, pois esses distúrbios são crônicos, progressivos e sem cura. Embora existam fatores genéticos relacionados a essas patologias, são importantes também os agentes externos (do ambiente) que possam facilitar ou mesmo induzir alterações neuronais deletérias, as quais medeiam o desenvolvimento da neurodegeneração que, ao atingir um número substancial de neurônios, leva aos efeitos macroscópicos observados, tais como declínio cognitivo (diminuição nas capacidades de aprendizado e memória, distúrbios afetivos, alterações de humor, dentre outros). Antes de os sintomas serem observados, são encontrados, microscopicamente, diminuição na função mitocondrial, disfunção no ambiente redox – estresse oxidativo e estresse nitrosativo, diminuição na árvore dendrítica neuronal, e sinalização celular prejudicada. Assim, a investigação acerca dos efeitos centrais induzidos por aquilo que estamos sendo expostos no cotidiano (agentes poluentes, componentes da dieta, toxinas, medicamentos, outros) merece especial atenção. Este trabalho visa a demonstrar, de maneira sucinta, a importância deste estudo, mostrando aquilo que nosso grupo de pesquisas objetiva analisar nesta Instituição.
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