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Detalhes do Projeto de Pesquisa

Ecologia de Comunidades vegetais: estrutura e restauração ecológica, diversidade e potencialidades para a exploração sustentável

Coordenação: Elisete Maria de Freitas

Pesquisadores:
Elisete Maria de Freitas
Raul Antonio Sperotto
Lucélia Hoehne
Eduardo Miranda Ethur
Daiane Heidrich
Liana Johann

Órgãos Financiadores:
Fundação Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento - FUVATES

Resumo:
O projeto objetiva caracterizar comunidades vegetais de remanescentes preservados ou em regeneração na Depressão Central do Estado quanto à riqueza florística, parâmetros estruturais, banco de sementes do solo e, consequentemente, quanto ao seu comprometimento pela presença de espécies exóticas invasoras. Além disso, visa indicar espécies com potencial alimentício, fitoterápico, ornamental e/ou alelopático para exploração sustentável, contribuindo para a preservação da biodiversidade brasileira. Serão selecionadas áreas de vegetação nativa, inseridas nos biomas Mata Atlântica e Pampa, para realização de estudos florístico e fitossociológico. Os levantamentos florísticos e fitossociológicos serão realizados, respectivamente, pelo método de caminhamento e do estabelecimento de unidades amostrais em tamanho e em número correspondente à fisionomia da cobertura vegetal e à extensão das áreas de estudo. Com os dados serão definidos os parâmetros de cobertura e frequência, índice de valor de importância (IVI) e índices de diversidade. Amostras de solo, coletadas durante o estudo fitossociológico, serão mantidas em casas de vegetação para acompanhamento da germinação e identificação das plântulas, fornecendo informações quanto à diversidade, abundância e presença de espécies invasoras no banco das áreas de estudo. Listas de espécies exóticas invasoras e nativas com potencial para diferentes usos a serem confirmados a partir de estudos específicos serão elaboradas. Extrato de suas folhas, flores e frutos serão utilizados para avaliação do potencial alelopático de espécies invasoras com o estabelecimento de bioensaios de germinação e crescimento, utilizando espécies nativas comuns nas áreas estudadas como espécies receptoras. De modo inverso, extratos e óleos essenciais de espécies nativas serão utilizados em testes de alelopatia para avaliar efeitos fitotóxicos sobre a germinação e o crescimento de espécies invasoras. Espécies campestres de ocorrência restrita ao bioma Pampa serão caracterizadas morfológica e anatomicamente com o intuito de conhecer adaptações apresentadas e que favorecem a sobrevivência às condições ambientais específicas desses campos. Espera-se, como resultados: ampliar o conhecimento sobre a diversidade florística e a estrutura de comunidades vegetais dos dois biomas do RS; conhecer e caracterizar a população de espécies exóticas que estão invadindo formações vegetais da região central do RS, indicando medidas que devem ser adotadas para a sua erradicação; descobrir espécies nativas cujos compostos metabólitos presentes nos extratos ou no óleo essencial possam ser utilizados no futura para a produção de bioherbicidas que atuem no controle de espécies invasoras; e indicar espécies nativas para a exploração econômica em agroflorestas ou áreas de reserva legal, contribuindo para a preservação da biodiversidade.
Sub projetos
Coordenação: Elisete Maria de Freitas
Pesquisador(a):

Elisete Maria de Freitas


Fontes Financiadoras:

Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE)


Resumo:

As florestas ribeirinhas na Bacia Hidrográfica do Rio Taquari encontram-se intensamente degradadas, causando danos econômicos e ambientais e exigindo a aplicação de medidas que auxiliem na reversão dessa situação. Diante disso, o projeto tem como objetivo avaliar diferentes metodologias de restauração da cobertura vegetal de áreas degradadas a serem aplicadas nas margens de rios e arroios da Bacia Hidrográfica do rio Taquari, cujos processos erosivos estejam estabilizados, definindo-se os procedimentos mais adequados a serem adotados nesses ecossistemas na Região do estudo. Serão selecionadas nove áreas degradadas para aplicação, de forma associada, de diferentes métodos de restauração da cobertura vegetal. Dispersão de sementes; nucleação com a introdução de mudas/sementes de espécies de diferentes hábitos e grupo sucessional; instalação de poleiros, associado à remoção de exóticas invasoras; e sucessão natural são os métodos a serem adotados. Três áreas serão destinadas para sucessão natural e servirão como controle para a avaliação do sucesso das metodologias aplicadas nas outras áreas. As demais constituirão dois grupos, conforme semelhanças nas características ambientais e local de ocorrência, e em cada grupo serão aplicados um mesmo conjunto de métodos. A avaliação da sucessão vegetal, ocorrida a partir dos métodos aplicados, será realizada a partir de levantamentos fitossociológicos anuais em cada uma das áreas. Além da aplicação das metodologias de restauração, em seis áreas também serão realizados estudos de banco de sementes do solo e de chuva de sementes. Espera-se que ocorra a restauração da cobertura vegetal nas áreas de aplicação das metodologias, sendo possível definir os métodos mais eficientes a serem aplicados nas margens de rios e arroios da Região do estudo.