Utilizamos cookies neste site. Alguns são utilizados para melhorar sua experiência, outros para propósitos estatísticos, ou, ainda, para avaliar a eficácia promocional do nosso site e para oferecer produtos e serviços relevantes por meio de anúncios personalizados. Para mais informações sobre os cookies utilizados, consulte nossa Política de Privacidade.

Detalhes do Projeto de Pesquisa

Paisagens física e culturais: efeitos sobre populações animais e humanas

Coordenação: Prof. Dr. Eduardo Périco

Pesquisadores:
Prof. Dra. Margarita Rosa Gaviria Mejía
 

Bolsistas:
Cléber Sganzerla, Gabriel Prass, Gérson
Ely Júnior, Norton Dametto, Tiago da Silva
 

Mestrandos:

Camila Angélica Schmidt, Charlyan de Sousa Lima, Diana Reina Avila


Doutorandos:

Laura Barbieri de Oliveira, Luciane Mohr, Reinaldo Cajaíba, Samuel Renner


Órgãos Financiadores:
CAPES, FAPERGS, CNPq e Univates
 

Resumo:
A fragmentação de hábitats é o principal problema ambiental enfrentado atualmente. Ele é provocado pelo desmatamento, para abertura de novas áreas de agricultura, pecuária ou implantação de centros urbanos. Além dos efeitos diretos da modificação do uso e ocupação da terra, que envolvem a introdução de monoculturas e espécies exóticas, poluição provocada pelo uso de agrotóxicos ou criações de animais na beira dos rios, aquecimento das cidades, concentração de vetores e endemias, existem os problemas relacionados diretamente com a fragmentação, que envolvem diretamente a perda da riqueza de espécies e de biodiversidade. Os problemas provocados pela fragmentação envolvem diminuição da área de vida das espécies silvestres, com conseqüente redução ou extinção de populações locais, aumento da homozigozidade por endocruzamento, diminuição do fluxo gênico e da dispersão de pólen e sementes. Os problemas sociais ligados à fragmentação envolvem a erosão e consequente perda de terras, utilização de defensivos agrícolas, provocado pelo aumento de espécies invasoras, perda da qualidade da água e consequente abandono das áreas rurais. Como a fragmentação é inevitável, a previsão da evolução de áreas florestadas, através de modelagem, permite o estabelecimento de áreas que poderiam ser preservadas para instalação de corredores ecológicos, o que facilitaria a manutenção e movimentação de populações locais, auxiliaria a implantação de sistemas agrosilvoflorestais e reduziria os impactos negativos da fragmentação. O presente projeto apresenta duas linhas distintas de atuação que se complementam. A primeira, baseada na fragmentação de hábitats busca integrar os dados de ecologia de espécies animais e vegetais à modelagem da bacia em questão. A segunda é baseada na fragmentação de territórios. A partir dos resultados parciais desse estudo, percebeu-se a necessidade de entender como são vivenciadas socialmente as emancipações dos municípios, tanto por parte de quem passa a incorporar novos elementos de identidade municipal (bandeira, nome, cartografia) quanto por aqueles que habitam municípios que perderam em espaço físico e social, pois foram fragmentados. Para pensar a construção ou desconstrução de identidades sociais nesse processo de renovação administrativa dos municípios, partimos da concepção teórica de identidade reflexiva, característica da sociedade contemporânea. Desta ótica, a identidade se constrói num meio dominado pela diversidade em termos de contatos, diferenças e disputas que colocam cada sujeito, diante dos outros, individualmente e sem “comunidade” de pertencimento fixo, exclusivo ou definitivo. O sujeito assume identidades diferentes em momentos diferentes, identidades que não são referenciadas ao redor de um “eu” coerente. Portanto evidencia-se em cada sujeito identidades contraditórias lançando-se em várias direções, de modo que suas identidades estão sendo deslocadas. O foco principal nesta parte do trabalho é o exame da identidade com a terra, entendendo que a categoria social “terra” utilizada no âmbito do espaço rural equivale àquilo que o discurso acadêmico chama de território.
 
Sub projetos
Coordenação: Prof. Dr. Eduardo Périco
Pesquisador(a):

 Marina Schmidt Dalzochio


Bolsistas:
5

Mestrandos:
1

Doutourandos:
1

Fontes Financiadoras:
CAPES, FAPERGS, CNPq
 

Resumo:
O tema geral abordado na proposta de pesquisa é a diversidade, distribuição e ecologia de espécies de Odonata (Insecta: Odonata) na região do bioma Pampa do Rio Grande do Sul, com foco na Área de Proteção Ambiental (APA) de Ibirapuitã, relacionando os dados de inventariamento com as variáveis ambientais. A região dos campos sulinos apresenta uma série de desafios socioambientais, entre eles a fragmentação de áreas pelo uso antrópico, especialmente pecuária e silvicultura. Como meta geral, pretende-se estabelecer a influência da vegetação, do tipo de área amostrada (campos nativos secos, campos nativos úmidos, banhados, áreas de agricultura, silvicultura, matas nativas) e seus entornos nos processos envolvidos na estrutura e ecologia da comunidade de libélulas da região. O indicador de desempenho a ser utilizado para a aferição do cumprimento desta meta geral é a listagem de espécies que podem atuar como indicadoras de diversidade e saúde dos ambientes aquáticos da região, e que permitam o monitoramento de mudanças ambientais. Devido às variações específicas que estes insetos apresentam quanto à tolerância de certas circunstâncias ambientais, eles são amplamente utilizados como indicadores, sendo uma ferramenta confiável de monitoramento.