Nesta semana teve início a preparação do espaço para as obras de um importante ambiente para o desenvolvimento do conhecimento, da ciência e da tecnologia ligadas à produção de alimentos e à proteção do meio ambiente. Um conjunto de quatro prédios, com cerca de 6 mil m² de área construída, compõe a ampliação do Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari – Tecnovates.

Um dos prédios abrigará laboratórios, outro sediará empresas e os outros dois abrigarão o novo Unianálises. Ao longo do tempo, a Incubadora Tecnológica da Univates – Inovates e o Laboratório de Propagação de Plantas também serão transferidos para o espaço, localizado próximo ao Prédio 17. O primeiro prédio a ser construído será destinado aos laboratórios.

Conforme o diretor administrativo do Tecnovates, professor Eloni Salvi, o início das obras representa a consolidação do projeto. Por serem prédios de uso exclusivo em uma área de 5 hectares, serão disponibilizados os espaços necessários para instalação da gestão do parque, dos laboratórios e das empresas com suas pesquisas de novos produtos e serviços. Segundo Salvi, os investimentos totais a serem realizados até o fim de 2014 somam, até o momento, cerca de R$ 22 milhões – R$ 4,8 milhões serão destinados aos laboratórios e o restante investido em prédios e serviços.

Para o pró-reitor Administrativo da Univates, professor Oto Roberto Moerschbaecher, a obra representa uma referência que determina o início de um período em que o Vale do Taquari passa a perceber o valor necessário para investimentos em pesquisa e desenvolvimento que geram a inovação e o conceito de produção com valor agregado. “Por este intermédio, a pesquisa e o desenvolvimento, será possibilitado o crescimento econômico e social efetivamente sustentável”, ressalta.

Nesta primeira etapa, estão sendo feitos a movimentação de terras, o preparo da topografia e demais detalhes que compõem a preparação do espaço para o início das obras do Tecnovates. Segundo o engenheiro da Univates, Robledo Müller, entre os diferenciais arquitetônicos do projeto estão as placas pré-moldadas que serão colocadas na fachada do prédio, substituindo as paredes de alvenaria. “O objetivo é mostrar que dentro da construção civil há alternativas para fazer uma referência à tecnologia”, explica. Além disso, o local também contará com sombreamento na fachada oeste do prédio, onde há maior incidência de luz solar. “Como já foi feito em outros prédios da Univates, buscamos diminuir a carga térmica de calor dentro do prédio para o ar condicionado trabalhar menos e economizarmos energia elétrica”, conta. A previsão é que as obras do Tecnovates como um todo sejam feitas em cerca de dez meses.

 

Saiba mais

A Univates é gestora do Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Taquari (PMT/VT), que funciona desde 1994, e do Tecnovates, que está em implantação, funcionando desde o ano de 2010.

Os recursos financeiros para consolidação do projeto são provenientes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Prefeitura Municipal de Lajeado, da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT-RS) e da Fuvates - mantenedora da Univates.

 

Texto: Tuane Eggers