Elise Bozzetto
Desde 2018, as disciplinas de 60 horas oferecidas pela Univates passaram a ser disponibilizadas com 80 horas. A atualização é válida aos estudantes que ingressam nos novos currículos dos cursos de graduação e técnicos. A mudança nos componentes curriculares abrange uma divisão formada por 18 encontros presenciais e estudos independentes. Esse último corresponde a 25% da carga horária total, ou seja, 20 horas. A atualização vale também para os componentes curriculares de 40, 120 e 160 horas.
Conforme o coordenador do Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), Tiago Weizenmann, a mudança propõe a aposta em questões pedagógicas inovadoras, como o desenvolvimento da autonomia dos alunos. Ao planejar os estudos independentes, os professores sugerem que o proposto consolide as aprendizagens dos acadêmicos, articulando as atividades com o componente curricular. A alteração também permite valorizar as experiências, saberes, conhecimentos e trabalhos realizados pelo estudante fora dos encontros presenciais, afirma.
Elise Bozzetto
Weizenmann cita a legislação educacional do Brasil. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394, de 1996, justifica a avaliação das atividades realizadas extraclasse e as denomina como efetivo trabalho escolar. Aliada a isso, a Resolução da Univates no 59, de 2017, estabelece os critérios necessários para os estudos independentes serem validados, bem como os projetos pedagógicos dos cursos de graduação presenciais da Insituição.
Os estudos independentes devem seguir parâmetros mínimos para serem validados, como o registro de presença dos alunos e o acompanhamento obrigatório das atividades pelo professor especializado. Eles seguem o planejamento dos docentes e são organizados de maneira autônoma e flexível. Já os encontros presenciais são aqueles que ocorrem na Universidade, respeitando os dias letivos definidos no calendário acadêmico, explica o coordenador.