I Jornada de Engenharia Biomédica discute tendências da área
Postado em 15/08/2017 09h35min
Por Artur Dullius
A partir de 2018 o curso de Engenharia Biomédica estará entre as opções de escolha dos vestibulandos da Univates. Em razão disso, a Instituição realiza no mês de agosto a I Jornada de Engenharia Biomédica. O evento acontece no dia 23 e busca esclarecer dúvidas sobre a temática, além apresentar a área de atuação do engenheiro biomédico para a comunidade interessada.
A programação inicia às 8h e ocorre durante todo o dia. Ao todo, serão mais de dez atividades, ministradas por profissionais da área. “Não vamos só falar sobre o curso da Univates. Será uma forma de esclarecer dúvidas sobre essa profissão e colocar o assunto em foco como um todo na Instituição”, explica Daniel Lehn, diretor do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (Cetec) da Univates.
Sobre o curso
Considerada como a “profissão do futuro”, a área é marcada pela ligação entre a saúde e a tecnologia. “As áreas de saúde e tecnologia vão crescer muito nos próximos anos. A graduação em Engenharia Biomédica alia justamente esses dois ramos profissionais, buscando trabalhar o aperfeiçoamento de equipamentos e processos e sua aplicação na área médica”, afirma o reitor da Univates, Ney Lazzari.
Dividido em três grandes áreas de aplicação, o curso abrangerá a engenharia clínica com maior foco, não deixando de lado as áreas de engenharia biomecânica e médica. Os profissionais formados terão atuação voltada ao desenvolvimento e manutenção de equipamentos médico-hospitalares, fabricação de próteses, geração de biomateriais, instalação de ambientes hospitalares, calibragem de equipamentos e desenvolvimento de materiais médicos. “O engenheiro biomédico faz a interlocução entre as diferentes partes que envolvem a medicina, buscando a adequação de um ambiente em que se possa trabalhar da forma mais eficiente e segura possível”, afirma Lehn.
Um diferencial para a região
Conforme o reitor da Univates, a implementação do curso deve contribuir também para o desenvolvimento da qualidade de vida da região. “Atualmente não temos muitos profissionais dessa área no Estado. A aquisição de qualquer equipamento ou instrumento precisa ser importado. Se conseguirmos atrair, ou criar, empresas da área, teremos um grande diferencial regional. A ideia não é mudar o perfil econômico do Vale do Taquari, mas agregar novas possibilidades”, afirma Lazzari.
Texto: Artur Dullius
Tuane Eggers