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Voluntariado: possibilidade de complemento acadêmico

Postado em 12/06/2017 09h15min

Por Ana Amélia Ritt

Impressão 3D e corte a laser foram alguns dos aprendizados dos intercambistas Jere Petteri Karsikas e Niklas Antti Matias Niemi, da Turku University of Applied Sciences, da cidade de Turku, na Finlândia. Os estudantes realizaram trabalho voluntário no Laboratório de Tecnologia Criativa da Univates de abril a maio deste ano, totalizando 60 horas.
 
Segundo eles, a experiência foi enriquecedora, pois puderam aplicar, na prática, o que estudaram teoricamente. “Aqui tivemos a oportunidade de manejar duas máquinas que não conhecíamos, além de testarmos o Solidworks”, contam. 
 
Sobre a Instituição, os intercambistas afirmam que imaginavam que a experiência seria diferente e elogiam a rapidez dos atendimentos, tanto por parte dos professores quanto dos funcionários. Jere e Niklas contam que o campus é diferente do que estão acostumados, pois na instituição finlandesa em que estudam há blocos espalhados pela cidade. Referente às pessoas, destacam: “São bem amigáveis e abertas”.
 
O que é o Laboratório de Tecnologia Criativa?
 
O Laboratório de Tecnologia Criativa integra a Incubadora Tecnológica da Univates (Inovates), que está inserida no Parque Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates). “O espaço apoia empresas do Tecnovates em todo o processo de prototipagem e criação de produto”, conta a gerente da Inovates, Cíntia Agostini.
 
O Laboratório teve sua implantação iniciada em 2015, a partir de um edital publicado pelo governo do Rio Grande do Sul, e tem como objetivo atender às demandas das empresas incubadas, além de cursos como Design, Design de Moda, Arquitetura e Urbanismo e Comunicação. Conforme o coordenador do curso de Design da Univates, Rodrigo Brod, o local tem característica de Fab Lab, ou seja, possui ferramentas em que é possível executar desde a parte da “prancheta”, o desenho, até a produção do material desejado. “Antes o tempo para prototipar algo era muito maior e mais caro. A impressão 3D facilitou isso”, exemplifica.
 
Além da impressão 3D e de uma máquina de corte a laser, o espaço possui um scanner 3D e equipamentos para audiovisual. “O que é preciso no momento de abrir uma empresa? Os equipamentos, apesar de parecerem especificamente voltados para as área mais criativas, podem ser aproveitados em todas as áreas”, conta o professor ao dar o exemplo de que uma peça estragada de uma máquina pode ser digitalizada (no scanner 3D), impressa e, a partir disso, é possível fazer um molde para posteriormente replicá-la.
 
Texto: Ana Amélia Ritt
Materiais produzidos pelos estudantes.

Ana Amélia Ritt

Em voluntariado, estudantes finlandeses aplicam, na prática, o que estudam teoricamente.

Ana Amélia Ritt

Em voluntariado, estudantes finlandeses aplicam, na prática, o que estudam teoricamente.

Ana Amélia Ritt

Em voluntariado, estudantes finlandeses aplicam, na prática, o que estudam teoricamente.

Ana Amélia Ritt

Em voluntariado, estudantes finlandeses aplicam, na prática, o que estudam teoricamente.

Ana Amélia Ritt

Em voluntariado, estudantes finlandeses aplicam, na prática, o que estudam teoricamente.

Ana Amélia Ritt

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