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Expressão, cultura e movimento

Postado em 13/01/2017 11h04min

Por Tiago Silva

A dança é sinônimo de educação corporal, artística e cultural para crianças, jovens e adultos. “Quem dança fica mais sensível, criativo. Percebe o mundo de uma outra forma”, afirma a professora Silvane Isse, mestra em Ciências do Movimento Humano. “A dança é uma forma de expressão das diferentes culturas, das relações, crenças, normas e valores culturais”, explica ela, que é docente no curso de Educação Física da Univates.

A prática tem um importante papel social e na educação, dando ênfase às diversidades. Além disso, Silvane explica que a dança proporciona uma nova relação com o corpo, que se estende para as relações sociais. “Quando nos abrimos para a dança, nos conhecemos melhor. E quando vemos a dança característica da cultura do outro, passamos a respeitar aquela expressão também. Vamos quebrando hierarquias de que uma dança ou cultura é melhor do que a outra”, analisa.

Ao longo da história, a dança se caracterizou como uma prática para manter vivas as tradições dos povos. Hoje em dia, porém, as danças tradicionais convivem com as contemporâneas, surgindo novas manifestações culturais. “Há uma mistura de artes cênicas. A gente tem dificuldade de definir: mas é teatro, dança ou música? E isso é muito legal. São todos os elementos que vão compondo uma obra, e a dança contemporânea acolhe isso muito bem”, entende Silvane.

A dança também pode ser uma motivação que perpassa obstáculos. É o caso da estudante de Nutrição da Univates Taiane Bresolin. Devido a um acidente automotivo quando tinha seis anos de idade, ela acabou ficando paraplégica. Mas isso nunca foi impedimento para a jovem de 23 anos. Ela vê na dança a oportunidade de praticar atividades físicas aliadas ao prazer. E esse entendimento vem desde criança.

Aos nove anos, Taiane teve sua primeira experiência com aulas de dança do ventre. E, agora, depois de um tempo afastada da prática, a jovem voltou a ter contato com a dança em 2016. Inicialmente, a estudante ficou em dúvida se cursava ou não a disciplina de Dança, Corpo e Arte, vinculada à área de Artes do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS). Porém, após um primeiro contato com as aulas, ela se sentiu segura para voltar a fazer algo que a motiva desde pequena.

“A dança me traz a oportunidade de fazer movimentos com o corpo que eu não faço no meu dia a dia, além da interação com os colegas. É uma atividade de que eu gosto, é muito prazeroso”, compartilha ela.

Esta matéria faz parte da edição nº 3 da Revista Univates. Acesse a versão digital aqui.

Texto: Tiago Silva

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